Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cortez, Thiago Vinicius |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-05122022-144200/
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Resumo: |
O pré-tratamento do substrato dentinário erodido com substâncias antioxidantes vêm sendo estudado a fim de torná-lo mais receptivo aos procedimentos adesivos, além de diminuir a degradação da interface adesiva. Este trabalho avaliou o efeito do extrato de romã (P. granatum) na dentina bovina erodida. Avaliou-se a ação antioxidante, a resistência de união (RU) ao cisalhamento e morfologia da interface por microscopia eletrônica de varredura (MEV) após envelhecimento. Preparou-se o extrato hidroalcóolico da casca da romã a 10% pelo método da liofilização. A evidenciação do polifenol punicalagina foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência. A atividade antioxidante foi avaliada pela captura do radical 2,2-difenil-1-picril-hidrazil (DPPH) em 515 nm. Para a RU, utilizou-se 96 fragmentos de dentina bovina, que foram planificados e divididos em hígido ou erodido (2h, ácido cítrico 0,3%), e subdivididos de acordo com o pré-tratamento (n=12): água destilada ou extrato de P. granatum. Os espécimes foram restaurados com adesivo autocondicionante de um passo (DMG) e resina bulk fill (DMG), utilizando matriz de teflon bipartida. A avaliação da RU foi feita em dois tempos, imediata (24h após protocolo restaurador) e após 12 meses de envelhecimento térmico-hidrolítico (12.000 ciclos), em máquina universal de ensaios. As falhas foram analisadas em lupa estereoscópica com 40x aumento. Para a MEV, 24 fragmentos de dentina e 24 de dentina erodida receberam os mesmos tratamentos da RU (n=6), em seguida, os espécimes foram preparados e metalizados e realizou-se as análises imediata (24h) e após 12 meses. Os dados de RU foram analisados por ANOVA a 3 critérios (α=0,05) e falhas pelo teste Qui-quadrado. O extrato da romã apresentou melhor potencial antioxidante que o padrão controle (IC50=3,5). A dentina erodida apresentou menor RU que a hígida (p=0,000). Na análise imediata, os espécimes tratados com P. granatum mostraram RU sem diferença do controle (p>0,05). Após o envelhecimento, os espécimes tratados com P. granatum apresentaram maior RU que o controle. Na MEV, a dentina erodida apresentou desmineralização peritubular e, nos grupos tratados com P. granatum, observou-se camada híbrida com tags. Conclui-se que o extrato experimental da casca de romã apresentou ação antioxidante, e preservou a interface adesiva da dentina erodida. |