Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lima, Tarciana Maria Pereira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7834
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Resumo: |
As lesões de pele são originadas por fatores extrínsecos, como o trauma, e intrínsecos, como os quadros infecciosos. São classificadas de acordo com a causa, conteúdo microbiano, tipo de cicatrização, grau de abertura e tempo de duração. Além disso, geram transtornos orgânicos e financeiros aos pacientes acometidos. Atualmente o comércio dispõe de vasto arsenal terapêutico, visando atender a variedade de lesões de pele encontradas, mas muitas vezes estes produtos não são utilizados baseados em evidências clínicas, necessitando de estudos científicos de comprovação de eficácia. Popularmente diversas plantas são utilizadas para fins terapêuticos, dentre estas se encontra a Punica granatum Linn, conhecida como romã ou romãzeira. Esta planta é utilizada como antiinflamatório, antioxidante, preventivo para câncer e dentre outras doenças. Apesar do seu vasto emprego popular, poucas pesquisas científicas utilizaram a romã como cicatrizante, encontrando efeito benéfico para a ferida. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito cicatrizante do extrato de Punica granatum L. em feridas de camundongos. Camundongos suíços machos, pesando 25 ± 3g, foram utilizados no estudo. Os animais foram anestesiados com 112 mg/kg de cloridrato de cetamina e 7,5 mg/kg de xilasina, por via intraperitoneal, e com auxílio de um punch metálico e tesoura cirúrgica, realizou-se uma lesão em região dorsal, com 10 mm de diâmetro. Os camundongos foram divididos em 3 grupos, cada um contendo 4 animais, denominados da seguinte forma: grupo 1: sadio tratamento com solução salina (SPSS); grupo 2: sadio tratamento com extrato aquoso de Punica granatum L. macerado a 1% (SMAC); grupo 3: sadio tratamento com extrato aquoso de Punica granatum L. microondas a 1% (SMIC). Após efetivação das feridas, o tratamento foi realizado diariamente, durante 5 dias consecutivos, com início no momento da lesão, com 30 μL de solução SPSS ou de solução a 1% do extrato Punica granatum L. obtido por maceração e microondas. Os resultados demonstram uma redução da área e distanciamento das bordas no grupo SMIC em D1 do tratamento. O conteúdo de colágeno total no SMAC foi maior, comparado ao SPSS em D21. Os grupos tratados com o extrato de romã apresentaram uma aceleração no processo de cicatrização, com redução do período inflamatório inicial e início precoce da fase proliferativa, com melhores resultados no grupo tratado com o extrato microondas. A partir destes resultados, sugerem-se maiores estudos com o extrato de romã obtido pelo método de microondas, correlacionando outras doenças de base que prejudicam a cicatrização, como o diabetes mellitus e infecção. O extrato poderia também ser incorporado em veículo que auxiliasse a cicatrização através da manutenção da hidratação adequada da ferida, como o gel ou placas |