Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Laís Naiara Honorato [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148755
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Resumo: |
A romãzeira (Punica granatum L.), espécie exótica no Brasil, possui grande potencial para exploração comercial por apresentar inúmeras atividades medicinais e nutracêuticas. Porém, sua produção de mudas via sementes não se encontra totalmente elucidada na literatura. Objetivou-se avaliar o efeito do armazenamento e de tratamentos pré-germinativos na emergência e crescimento inicial de plântulas de romãzeira. O experimento foi realizado no Laboratório do Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio-Economia, da UNESP - Câmpus de Ilha Solteira, de agosto a dezembro de 2015. Foram coletados frutos de romã cv. Comum fisiologicamente maduros de pomar comercial localizado no município de Presidente Prudente - SP. Avaliaram-se até estabilização da emergência: início, porcentagem, índice de velocidade e tempo médio de emergência. Aos 50 dias após a semeadura avaliaram-se: número de folhas; diâmetro do caule; comprimento do sistema radicular e da parte aérea e massa de matéria fresca e seca total. Para o experimento de armazenamento (0, 30, 60, 90 e 120 dias em embalagens de sacos de polietileno transparentes, sacos de papel brancos, e frascos de vidro), em um lote das sementes não foi retirado a sarcotesta. Para os experimentos de escarificação e imersão em água (0, 12, 24 e 48 horas) e em GA3 (0, 500, 1000 e 1500 mg L-1), a escarificação em um lote das sementes foi feita com lixa de nº 100. A sarcotesta das sementes de todos experimentos foi retirada utilizando a pressão dessas contra uma peneira com abertura de 2,36 mm em água corrente. Verificou-se que o armazenamento de sementes de romã com sarcotesta é viável em embalagens de polietileno transparentes por até 90 dias, favorecendo variáveis de emergência. Sementes de romã com sarcotesta devem ser semeadas logo após retiradas do fruto para favorecer o crescimento inicial das plântulas. Nos experimentos de escarificação, a associação deste método com imersão em água por 12 horas ou em 500 mg L-1 GA3 reduziu o início e o tempo médio de emergência das sementes de romã. Para emergência e crescimento inicial de plântulas de romã não se faz necessário o uso da escarificação mecânica, da água e do ácido giberélico na imersão das sementes. |