Propagação vegetativa de Romãzeira (Punica granatum L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ferreira, Antonio Flávio Arruda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-26042017-111341/
Resumo: No contexto atual de alimentos nutracêuticos, a romãzeira, frutífera exótica no Brasil, se destaca mundialmente pelo alto poder antioxidante e propriedades anti-inflamatórias, anticancerígenas e antidegenerativas, com pesquisas recentes e produtos disponibilizados no mercado farmacêutico e alimentício. Para aumentar a oferta do produto no mercado consumidor a implantação de cultivos comercias é a primeira etapa do processo. Porém, para o bom desenvolvimento da cultura o uso de mudas de qualidade e com características agronômicas adequadas são primordiais. Almejando essas propriedades, a propagação, é o caminho mais utilizado na fruticultura para a produção de mudas com alto vigor e produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar os métodos de propagação por estaquia e alporquia para produção de mudas de romãzeira cv. Comum. Avaliou-se o uso de AIB (0, 500, 1000, 1500, 2000 mg L-1) na formação de raízes adventícias em estacas herbáceas, semi-lenhosas e lenhosas de romãzeira, nos períodos de inverno e primavera em ambiente com nebulização. Avaliou-se também, o uso de AIB nas concentrações de (0, 500, 1000, 1500, 2000 mg L-1), no enraizamento de alporques em ramos com 10 e 15 mm de diâmetros, nos períodos de inverno e primavera. Pode-se concluir que, em romãzeira cv. Comum, o método de estaquia é mais eficiente com a utilização de estacas caulinares semi-lenhosas e lenhosas no período de inverno, não necessitando nesta época da aplicação de AIB para estimular a formação de raízes. O método de alporquia proporciona elevadas porcentagens de enraizamento tanto na primavera quanto no inverno. Alporques em ramos com diâmetro de 15,0 mm apresentam maior matéria seca de raízes quando comparados aos ramos de 10,0 mm de diâmetro. O uso de AIB em alporques influencia no comprimento e no número de raízes formadas. Os alporques realizados no inverno apresentam maior matéria seca de raízes. Os materiais usados para a contenção do substrato nos alporques, polietileno e papel alumínio, não interferem no enraizamento da romãzeira.