Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Borie Echevarria, Eduardo Andrés |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-10092013-094737/
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Resumo: |
A reabilitação da região anterior com próteses sobre implantes é um procedimento complexo pela quantidade de fatores que devem ser controlados. Nos casos em que o paciente apresenta estruturas anatômicas ou deficiências ósseas na região da prémaxila, que impeçam o ideal posicionamento de todos os implantes possíveis, o clínico deverá escolher entre um planejamento com prótese em cantilever ou fixa convencional. O sucesso clínico de reabilitação com implantes está relacionado, principalmente, pelo modo com que as tensões mecânicas são transferidas do implante para o osso circundante, sem gerar tensões que possam colocar em risco a longevidade dos implantes e próteses. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de análise de elementos finitos, a distribuição de cargas em planejamento com implantes na região anterior da maxila em diferentes posições (incisivo central e lateral), conexões (cone morse e hexágono externo), diâmetros (4mm e 3,75mm), comprimentos (8,5mm e 10mm) e material restaurador (metalocerâmica e resina acrílica). Um modelo de maxila foi obtida a partir de um banco de dados e transformada em um modelo tridimensional por meio do software Invesalius v.3.0. O modelo da maxila foi simplificado e considerada a espessura de 2mm de osso cortical. Os modelos dos implantes utilizados foram fornecidos pela empresa em formato virtual. Foram criados modelos de prótese em cantilever com implantes de 4mm de diâmetro na região dos incisivos centrais e prótese fixa convencional com implantes de 3,75mm de diâmetro na região dos incisivos laterais, ambos com conexões de hexágono externo e cone morse, com comprimentos de 8,5 e 10 mm e restaurações em resina acrílica e metalocerâmicas. Os modelos foram simulados aplicando uma carga oblíqua estática de 150 N em 45º em relação ao longo eixo do implante, distribuída no cíngulo dos quatro incisivos, sendo 37,5 N em cada elemento dental. Os implantes, componentes protéticos, copings e subestrutura metálica foram analisados com tensão equivalente Von Mises, porém as tensões perimplantares no osso cortical e na região apical do osso trabecular, foram analisadas por tensões máxima e mínima principais e deformações máxima e mínima principais. O deslocamento também foi considerado em ambos os tipos de restaurações e a análise geral foi feita em todos os modelos tanto qualitativa quanto quantitativamente. Na análise foi observado que a tensão máxima e mínima principal ocorreu sempre no osso cortical, identificando maiores valores na tensão por compressão. Além disso, o planejamento, seja prótese em cantilever ou fixa convencional, comprimento e sistema de conexão, influíram nas tensões do osso cortical, mas não nas deformações do trabecular. As variáveis que mostraram menores tensões principais na estrutura óssea perimplantar foram: prótese em cantilever, conexão cone morse, implantes com comprimento de 8,5mm e restaurações metalocerâmicas. Com relação à tensão equivalente Von Mises, a conexão cone morse apresentou concentração das tensões máximas na união entre o pescoço do implante e pilar, enquanto o hexágono externo concentrou as tensões na subestrutura metálica, plataforma do pilar e roscas do implante. Os modelos em resina acrílica exibiram os maiores valores de deslocamento. Finalmente, todos os modelos apresentaram valores de tensão e deformação dentro dos limites fisiológicos. |