Análise biomecânica envolvendo implantes estreitos para reabilitações unitárias na região maxilar anterior.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cruz, Ronaldo Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193093
Resumo: Proposição: Avaliar biomecanicamente a possibilidade de uso de implantes de diâmetro reduzido em reabilitações unitárias em região maxilar anterior. Foram avaliados biomecanicamente o uso de implantes de diâmetro 2,9 mm com implantes de 3,5 mm instalados a nível ósseo e 1,5 mm infraósseo, variando-se o comprimento dos implantes (7 mm, 8,5 mm, 10 mm, 11,5 mm, 13 mm e 15 mm), por meio da análise dos elementos finitos 3D. Material e métodos: 12 modelos tridimensionais foram simulados com ajuda dos programas Invesalius, Rhinoceros 3D e SolidWorks. Cada modelo possuía um bloco ósseo da região anterior maxilar (osso tipo III) com a presença dos dentes incisivo central e canino, simulando uma reabilitação com coroa unitária metal free cimentada (dente incisivo lateral direito), suportada por um implante de 7 mm, 8,5 mm, 10 mm, 11,5 mm, 13 mm ou 15 mm, variando-se o diâmetro do implante (2,9 mm e 3,5 mm) e a instalação dos implantes no tecido ósseo (ao nível e 1,5 mm infraósseo). Os modelos foram processados pelos programas ANSYS 19.2, utilizando uma força de 178 N em diferentes inclinações (0º, 30º e 60º). Os resultados foram plotados em mapas de Tensão de Von Mises (VM), Tensão Máxima Principal (TMP), Microdeformação (με) e Deslocamento. Resultados: Na análise de VM houve um aumento da concentração de tensão com o aumento da inclinação da força nos implantes/componentes e tecido ósseo. Foi possível observar maiores concentrações de tensões para os implantes instalados 1,5 mm infraósseo, além disso, os implantes de 2,9 mm de diâmetro apresentaram maiores concentrações de tensões. Sob análise de TMP e με,o tecido ósseo apresentou maiores concentrações de tensões de tração e microdeformação sob cargas oblíquas (30° e 60°) ao redor do pescoço do implante (tecido ósseo cortical) na técnica de instalação ao infraósseo, além isso, foi possível observar que os implante menor diâmetro apresentaram maiores concentrações de tensões nos implantes/componentes e tecido ósseo e menor tendência de deslocamento na técnica de instalação ao nível ósseo. Conclusão: Os implantes de 3,5 mm de diâmetro foram mais favoráveis biomecanicamente que os implante de 2,5 mm, independentemente do tipo de técnica de instalação utilizadas. A instalação de implantes por técnica ao nível ósseo nas condições do estudo, favoreceu uma diminuição de concentração de tensões no tecido ósseo adjacente ao implante