Avaliação biomecânica de próteses unitárias sobre implantes de hexágono interno em maxila anterior com diferentes tipos de ancoragem óssea e comprimentos de implantes: estudo pelo método dos elementos finitos 3-D

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cruz, Ronaldo Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148601
Resumo: Proposição: A proposta dessa pesquisa foi avaliar a distribuição de tensões em próteses unitárias implantossuportadas de hexágono interno (HI) na região maxilar anterior, variando a técnica de ancoragem óssea (Convencional (C), Bicorticalização (B) e Bicorticalização com elevação do assoalho nasal (BEAN) e as direções de carregamento (0°, 30° e 60°) por análise tridimensional (3D) de elementos finitos. Material e métodos: Três modelos tridimensionais foram simulados com ajuda dos programas Invesalius, Rhinoceros 3D 4.0 e SolidWorks 2011. Cada modelo possuía um bloco ósseo da região anterior do maxilar (osso tipo III) com 10m de altura padrão com um implante (4×8,5 mm (C), 4x10mm (B) e 4x11,5mm (BEAN), suportando uma coroa cimentada metal free. Os modelos foram processados pelos programas FEMAP v.11.0 e NEiNastran 11, utilizando uma força de 178 N em diferentes inclinações (0°, 30°, 60°). Os resultados foram plotados em mapas de tensão de von Mises (TvM), tensão máxima principal (TMxP), Microstrain (με) e Tendência de deslocamento (TD). Resultados: Análise de TvM mostrou aumento da concentração de tensão com o aumento da inclinação da força para os implantes, parafusos de fixação e abutments, com padrão similar de distribuição para os modelos testados. Sob análise de TMxP e με, o tecido ósseo apresentou maiores concentrações de tensões de tração sob cargas oblíquas (30° e 60°) ao redor do pescoço do implante na técnica convencional. Análise de deslocamento mostrou aumento da tendência de inclinação de forma similar para todos os modelos com o aumento da inclinação da força. Conclusão: As técnicas bicorticais utilizando implantes mais longos mostraram menor concentração de tensões no tecido ósseo e aumento na inclinação de força mostrou padrão mais intenso de distribuição de tensões para todas as situações testadas.