Influência de diferentes angulações de pilares protéticos na distribuição de tensões em maxila atrófica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Gabriela Ayres de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-06112024-114703/
Resumo: Em casos de maxila atrófica, a inclinação dos implantes pode ser um recurso utilizado para evitar procedimentos reconstrutivos complexos durante uma reabilitação. No entanto, as restaurações protéticas, nesses casos, estarão sujeitas às cargas não axiais. Visto que resultantes oblíquas são as de principal incidência em pilares angulados, surge a preocupação de como esses pilares se comportam com uma situação de geração de tensões desfavoráveis. O objetivo do estudo constituiu na avaliação da distribuição de tensões através de diferentes pilares protéticos anguláveis conectados à implantes friccionais instalados em diferentes profundidades ósseas em região posterior de maxila atrófica por meio do método de elementos finitos. Foram confeccionados 12 modelos tridimensionais contendo: segmento ósseo maxilar posterior, implante (3,8x9 mm), pilar protético, coping e coroa protética referente ao segundo pré-molar superior direito. Os itens de variação foram: angulação do pilar protético, altura do transmucoso, profundidade de instalação do implante (equicristal ou subcristal) e ancoragem apical em cortical do seio maxilar. Foram inseridas as propriedades mecânicas dos materiais e simuladas cargas oclusais axiais e oblíquas de 200N. As Tensões Equivalentes de von Mises (TEvM) foram avaliadas nos conjuntos implante/pilar e as Tensões Máximas (TMaP) e Mínimas Principais (TMiP) (MPa) em osso circunjacente. Os menores níveis de TMaP e TMiP foram observados nos em todos os modelos subcristais, sem ancoragem apical cortical. Cargas oblíquas elevaram consideravelmente os picos de tensão, sobretudo nos modelos equicristais, além disso, foi observada uma tendência de aumento nos níveis de TMaP e TMiP de acordo com o aumento da angulação nos modelos equicristais. Em relação às TEvM, foi observada concentração de tensões em região de transmucoso do pilar protético e em região de interface implante/pilar, não foram observadas diferenças importantes nos picos de tensão entre os modelos quando submetidos a cargas axiais, no entanto, cargas oblíquas aumentaram consideravelmente os níveis de tensão. Dentro das limitações deste estudo, foi possível concluir que implantes angulados podem ser uma opção viável, no entanto, cargas obliquas devem ser minimizadas.