Análise pelo método de elementos finitos de um implante experimental para mandíbulas com reabsorção severa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Echevarría, Eduardo Andrés Borie
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-14032016-162334/
Resumo: A reabsorção óssea mandibular severa é um problema, muitas vezes difícil de ser sanado, devido a largura e altura insuficientes de tecido ósseo, tornando impossível o emprego de implantes convencionais sem realizar qualquer tipo de procedimento para aumento ósseo. Várias técnicas para aumento de rebordo alveolar são empregadas, contudo podem apresentar alguns inconvenientes que dificultam o tratamento. Outra alternativa é a utilização de implantes curtos, mas a disponibilidade óssea pode limitar a utilização dos desenhos convencionais atuais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar pelo método dos elementos finitos a distribuição de cargas em planejamentos com desenho experimental de implantes, em titânio e zircônia, posicionados na região pré foramen mental em mandíbulas com reabsorção severa e diferentes espessuras de cortical externa (1 e 2mm) e próteses totais fixas implantossuportadas. A mandíbula reabsorvida foi modelada com 12mm de altura, considerando o osso trabecular circundado por 2 mm de osso cortical e 1mm de cortical externa. Posteriormente, foi modelado um implante com geometria prismática e posicionado ao nível do osso, um em cada lado, na região interforaminal. Inicialmente, foi realizado um teste preliminar, simulando aplicação de forças axiais e oblíquas com diferentes direções em implantes de titânio e zircônia e osso cortical com 1mm e 2mm de espessura. Após adequação da geometria do implante, foram realizadas as simulações com as próteses confeccionadas em resina acrílica termopolimerizada apoiadas em uma barra com liga à base de Co-Cr. Foi empregada uma carga resultante dos quatro músculos principais da mastigação. Os implantes e pilares de titânio, e a barra protética foram analisados com tensão equivalente Von Mises, enquanto as tensões perimplantares no osso cortical, na região apical do osso trabecular e nos pilares e implantes de zircônia foram analisadas por tensões máximas e mínimas principais. O deslocamento foi fixado em valores mínimo e máximo para comparação do grau de movimentação entre os modelos. A análise foi realizada por meio da visualização gráfica do mapa de cores. O modelo de titânio com 1 mm de espessura de osso cortical apresentou o menor valor (13,27 MPa) de tensão máxima principal no osso, seguido pelo de 2mm (16,22 MPa) e pelos de zircônia de 1mm (16,94 MPa) e 2mm (18,43 MPa). Já os menores valores de tensão mínima foram evidenciados nos modelos com 1mm de osso cortical de titânio (-28,94 MPa) e zircônia (-33,30 MPa). Modelos com implantes de titânio e zircônia apresentaram valores iguais de deslocamento nas espessuras de 1mm (0,15mm) e 2mm (0,19mm). Pelos valores apresentados conclui-se que todos estão dentro nos limiares fisiológicos, com os implantes de titânio propiciando os menores valores de tensão.