Contribuição ao estudo das relações entre Fusariurn oxysporum F. phaseoli (Schlecht) Kendr. e Snyd. e Phaseolus vulgaris L.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1967
Autor(a) principal: Cardoso, Caio Octavio Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-151202/
Resumo: Estudaram-se através de dois métodos de avaliação, os resultados de inoculações feitas com diferentes variedades de feijão, inoculadas pelo método de imersão com Fusarium oxysporum f. phaseoli, observando-se que a avaliação feita através do índice de resistência, que mede o processo evolutivo da doença, permitiu estudar as variações apresentadas pelas variedades e concentrações de inóculo, enquanto que a avaliação através da porcentagem de plantas mortas ao final do experimento não permitiu análise, pois não apresentou variância. Pelo método de Armstrong estudaram-se, também, as variações das concentrações de inóculo, variedades e idades dos hospedeiros avaliadas sob forma de porcentagem de plantas mortas. Neste caso conseguiu-se tão somente separar o efeito de uma das variedades das demais, não se tendo obtido efeito significativo para concentrações de inóculo nem para idade das plantas. Comparando-se os dois métodos de inoculação, nota-se que o de imersão é mais preciso que o de Armstrong, pois o primeiro, nas mesmas concentrações de inóculo, não apresentou plantas escapes, as quais foram observadas no segundo. Estudou-se o efeito de nove diferentes concentrações de inóculo de isolamento 3700 em 3 variedades inoculadas pelo método de imersão e avaliados sob forma de índice de resistência, tendo-se observado diferenças significativas entre as variedades e entre as concentrações de inóculo. Notou-se, ainda, que, nas condições em que eram conduzidos os experimentos, o efeito de maior ou menor suscetibilidade apresentado pelas plantas, traduzia-se em maior ou menor velocidade no aparecimento dos sintomas. Testes feitos com três variedades de Phaseolus vulgaris e isolamentos provenientes de feijão-seco e feijão vagem inoculados pelo método de imersão revelaram que existem pelo menos duas raças patogênicas de Fusarium oxysporum f phaseoli. A Raça 1, representada pelo isolamento 3700 de feijão, não apresentou patogenicidade para a variedade Manteiga de feijão-vagem e a Raça 2, representada pelos isolamentos 5800 e 6400 de feijão-vagem, mostrou-se, patogênica a essa variedade diferencial. “In vitro” os três isolamentos mostraram dois grupos fisiologicamente distintos, quando cultivados em BDA. O isolamento de Raça 1 nesse meio produziu colônias brancas com abundante micélio aéreo, enquanto que os isolamentos da Raça 2 produziram colônias com escasso micélio aéreo e com coloração de vinho. Observou-se ainda existirem entre os isolamentos da Raça 2 diferenças significativas para os efeitos de concentrações de inóculo e na patogenicidade, em diferentes variedades.