Interações entre Fusarium oxysporum (Schlecht) f. sp. phaseoli (Kendrick & Snyder) e Meloidogyne incognita (Kofoid & White) Chitwood ou M. javanica (Treub) Chitwood (Nemata: Tylenchoidea) em cultivares de feijoeiro comum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Pimentel, João Pedro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191220-120245/
Resumo: Estudaram-se diferentes aspectos das interações entre Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli e Meloidogyne incognita raça 2 ou M. javanica em feijoeiro. Em experimento em câmara de crescimento, a doença manifestou-se a 20, 24 e 28°C, mas com maior severidade nesta última. A avaliação da severidade da murcha fusariana mostrou-se mais precisa quando baseada no índice de infecção vascular, muitas vezes complementado pela recuperação do fungo in vitro; a aferição com base apenas nos sintomas externos exibidos pela planta, embora útil, não se mostrou segura. Em outro estudo, utilizando cultivar resistente ao fungo, verificou-se correlação positiva entre a severidade da doença e os níveis de inóculo do nematóide (0; 625; 1250; 2500; 5000 e 10000 J2 de M. javanica/planta) empregados; com 625 J2/planta, recuperou-se o fungo em 20% das plantas e, a partir de 2500 J2/planta, a freqüência foi de 100%. Reduções significativas na massa seca da parte aérea das plantas foram observadas principalmente nas inoculações conjuntas do fungo e dos nematóides. Em casa de vegetação com temperatura controlada (20 a 29°C), num ensaio que incluiu as principais cultivares atualmente plantadas no país, verificou-se que, para a maioria dos materiais (IAPAR 14, Goiano Precoce, Jalo Precoce, Aporé, Pérola, Rudá, Rosinha G2, IAPAR 20, IAPAR 44 e FT Nobre), a combinação entre o fungo e cada uma das espécies de nematóide promoveu redução ou quebra da resistência ao fungo. Apenas na cultivar do Rio Tibagi a estabilidade da resistência foi mantida, mesmo na presença e com alta reprodução dos nematóides. Nas combinações fungo-nematóide, predominou a ação sinergística entre os parceiros, mas houve caso de antagonismo.