Revisão da classificação da raça 3 de Fusarium oxysporum Schl. f. sp. lycopersici (Sacc.) Snyder & Hansen

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1974
Autor(a) principal: Noguez, Marco Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-152640/
Resumo: A “Murcha de Fusarium” em tomateiro só é eficientemente controlada através do uso de variedades resistentes. Portanto, a ocorrência de uma nova raça fisiológica do patógeno, no Estado de São Paulo, deverá ser considerada em trabalhos de melhoramento visando resistência à esta doença. Considerando este aspecto, o autor procurou, face às evidências acumuladas, determinar: 1) a que raça fisiológica pertence o isolado T-18-1, descrito como raça 3 de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici; 2) qual o tipo de resistência que apresenta a linhagem CASt-M-Wd, usada como diferencial na determinação da raça 3. Para alcançar os objetivos almejados, instalaram-se 2 ensaios em casa de vegetação com controle parcial de temperatura. No ensaio I estudou-se a reação de 27 progênies de CASt-M-Wd ao isolado T-18-1, usando-se como diferenciais, a variedade Walter e a linhagem S-34 que possuem resistência monogênica às raças 1 e 2 e à raça 1, respectivamente. No ensaio II comparou-se a patogenicidade entre o isolado T-18-1 e a raça 2 do patógeno. Neste ensaio foram incluídas 6 progênies de CASt-M-Wd, considerando-se o comportamento destas no ensaio I. Usou-se, também, como diferenciais, a variedade Walter e a linhagem S-34. Os resultados obtidos permitiram tirar as seguintes conclusões: 1) o isolado T-18-1 pertence à raça 2 de Fusarium oxysporum f. sp.lycopersici; 2) a linhagem de tomateiro CASt-M-Wd, usada como diferencial na determinação da raça 3 do patógeno, não possui resistência monogênica e sim, poligênica à raça 2; 3) o gene I-2, encontrado na variedade Walter, mostra-se eficiente no controle da raça 2 (isolado T-18-1) assinalada no Brasil.