Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ebner, Claudia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-13012011-153132/
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Resumo: |
A dor pode provocar consequências físicas e emocionais nos pacientes pediátricos. Nesse sentido, deve ser avaliada e tratada, levando em conta a faixa etária e o desenvolvimento cognitivo da criança. Para isso, é necessário que o enfermeiro conheça e saiba aplicar os instrumentos de avaliação da dor adequados. Os objetivos deste estudo foram: conhecer a experiência de enfermeiros na utilização dos Cartões de Qualidade da Dor em crianças com dor aguda e/ou crônica e/ou em cuidados paliativos e identificar as facilidades e dificuldades na utilização desses cartões. Para tanto, a pesquisa qualitativa ocorreu em três etapas: Etapa 1- Orientação dos participantes quanto ao uso dos cartões, Etapa 2- Aplicação do instrumento pelos enfermeiros, Etapa 3- Entrevista individual com os enfermeiros. Participaram da orientação 13 enfermeiros e nove foram entrevistados. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas que foram analisados, utilizando a orientação metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo. Dois temas centrais foram desvelados a partir das respostas dos enfermeiros: FACILIDADES DOS ENFERMEIROS NA UTILIZAÇÃO DOS CARTÕES DE QUALIDADE DA DOR e DIFICULDADES DOS ENFERMEIROS NA UTILIZAÇÃO DOS CARTÕES DE QUALIDADE DA DOR. Ao enfrentar o desafio de utilizar os Cartões de Qualidade da Dor em sua prática profissional, os enfermeiros perceberam o impacto positivo dessa nova ferramenta no cuidado às crianças e adolescentes e suas mães. Essa experiência ampliou os horizontes para uma avaliação mais abrangente e eficaz da dor da criança. Como consequência o manejo e alívio da dor foram realizados a partir de intervenções não-medicamentosas. Por outro lado, o profissional enfrentou algumas dificuldades em razão da inexperiência no emprego dos instrumentos para avaliar da dor e, especialmente, pelo número pequeno de aplicações do instrumento. Além disso, o enfermeiro apresentou dificuldade em conversar com a criança sobre a dor. Os resultados deste estudo evidenciaram que a aplicação dos Cartões de Qualidade da Dor pode vir a ser uma estratégia para melhorar a interpretação da experiência de dor das crianças e adolescentes pelo enfermeiro, facilitando seu planejamento e sua tomada de decisões, bem como o acompanhamento da eficácia do tratamento da dor das crianças e adolescentes. |