Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Guedes, Danila Maria Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-10052017-121608/
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Resumo: |
Introdução: A comunicação da dor varia de acordo com a cultura regional de cada pessoa e os fatores culturais podem influenciar na maneira como as crianças descrevem a dor que sentem. A avaliação da dor em crianças é difícil devido às particularidades dessa faixa etária. Porém, é importante porque ajuda o profissional encontrar respostas à dor da criança, possibilitando um manejo adequado. Nesse sentido, deve-se considerar a escolha de instrumentos que propõem uma avaliação multidimensional da dor, como por exemplo, os Cartões de Qualidade da Dor, que objetivam qualificar a dor da criança e do adolescente. Objetivo: Realizar a validação semântica das palavras que compõem os Cartões de Qualidade da Dor com uma amostra de crianças hospitalizadas. Método: Estudo metodológico, transversal, realizado em duas etapas de validação semântica com 48 crianças, entre seis e 12 anos, internadas na unidade de internação pediátrica de um hospital público do município de Campina Grande PB. A amostra foi calculada de acordo com as diretrizes metodológicas do grupo europeu DISABIKDS®. Foram utilizados os formulários para validação semântica propostos pelo DISABIKDS® e os Cartões de Qualidade da Dor. Os dados foram organizados em planilhas no programa informático EXCEL e analisados pelo programa de análise estatística SPSS 22.0. As variáveis foram analisadas com estatística descritiva e foram aplicados o Coeficiente de Correlação Bisserial, o Teste Exato de Fisher e o Coeficiente Phi do Teste Quiquadrado. Adotou-se o nível de significância de 5% para todas as análises. O presente estudo fundamentou-se na Resolução 466 de 2012. Resultados: Participaram 36 crianças na primeira etapa de validação semântica, e 12, na segunda. O critério para inclusão das palavras foi que elas deveriam ser conhecidas e utilizadas por mais de 50% da amostra das crianças. Caso a palavra fosse conhecida e utilizada por mais de 50% da amostra de apenas um grupo (meninos, meninas, entre seis e oito anos, entre nove e 12 anos), ela seria considerada como desconhecida por todo o grupo, sendo necessária uma nova etapa de validação semântica para ambos os grupos. Das 18 palavras que compõem os Cartões de Qualidade da Dor, a maioria (11 palavras) foi identificada como conhecida e utilizada por mais de 50% da amostra de ambos os grupos. O restante, sete palavras (39%), não eram conhecidas por mais de 50% das crianças como palavras que elas utilizavam para descrever a dor. Nesses casos, as crianças sugeriram novas palavras que foram reaplicadas na segunda etapa de validação semântica. Ao final da segunda etapa, as 18 palavras haviam se tornado conhecidas e utilizadas pelas crianças para descrever sua dor. Conclusões: Concluiu-se que a Validação Semântica dos Cartões de Qualidade da Dor possibilitou um ajustamento do instrumento, tornando-o mais compreensível às crianças da região nordeste do Brasil e mostrando que o instrumento deve ser incluído na rotina clínica dos profissionais para avaliar a dor das crianças. |