Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Fernando Toledo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25132/tde-02062011-095629/
|
Resumo: |
A estimativa da idade é um elemento importante na investigação antropológica, sendo uma das fontes preliminares dos dados para estabelecer a identidade de pessoas vivas ou restos mortais desconhecidos. Os métodos mais utilizados para este fim são os baseados no desenvolvimento ósseo e dentário dos indivíduos. Neste sentido, o presente trabalho apresentou como objetivo, estabelecer valores de referência na população brasileira para a estimativa da idade, por meio de dois métodos: a análise da mineralização dos terceiros molares; e a mensuração da altura do ramo mandibular. Para isso, foram escaneadas radiografias (407 panorâmicas e 289 cefalométricas em norma lateral) de pacientes, de 6 a 25 anos de idade, atendidos na Faculdade de Odontologia de Bauru. As imagens radiográficas panorâmicas foram utilizadas para análise da mineralização dos terceiros molares inferiores, através do método proposto por Demirjian, Goldstein e Tanner (1973), e as imagens radiográficas cefalométricas utilizadas para medir a altura do ramo da mandíbula. Os resultados indicam uma forte correlação entre a idade cronológica e ambos os métodos utilizados, proporcionando a elaboração de fórmulas para o cálculo da idade aproximada dos indivíduos na população estuda. Não houve diferença estatisticamente significante para o desenvolvimento dos terceiros molares entre os sexos. Já para a altura do ramo da mandíbula, essa diferença ocorreu entre os 16 e 25 anos de idade. A probabilidade de afirmamos que um indivíduo tem 18 anos ou mais de idade, com base nas duas metodologias proposta neste trabalho, é extremamente alta (>90%). Concluiu-se que ambos os métodos estariam aptos a serem utilizados para estimar a idade na população brasileira, entretanto, pelo fato do Brasil ser um país com extenso território e apresentar uma população bastante miscigenada, novos estudos devem ser realizados, aumentando a amostra dessa população, e permitindo o aprimoramento dos valores aqui informados. |