Análise dos terceiros molares utilizando diferentes atlas para estimar a maioridade penal em brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pereira, Julia Gabriela Dietrichkeit
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-11042022-111242/
Resumo: A estimativa de idade envolvendo questões criminais possui alta relevância, principalmente no tocante a maioridade penal e acredita-se que o uso dos terceiros molares traz uma grande contribuição nesse campo. Por existirem diversas metodologias para estimativa de idade, o presente trabalho objetivou analisar sete metodologias baseadas em atlas (Schour e Massler; Moorrees, Fanning e Hunt; London Atlas; Nicodemo, Moraes e Médici; Nolla; Köhler; Gunst) e verificar se elas são efetivas ou não para a estimativa de idade por meio dos terceiros molares para estimar a maioridade penal em brasileiros. Foram analisadas 500 radiografias panorâmicas, de ambos os sexos, com idade entre 15 e 24 anos, provenientes de acervos da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) e da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), ambas da Universidade de São Paulo (USP). As radiografias foram analisadas conforme os atlas desenvolvidos em cada uma das metodologias utilizando unicamente os terceiros molares. Conclui-se que os métodos foram bem calibrados e são reprodutíveis, com valores de intra e inter-examinador superiores, em média, a 0.84. Estatisticamente, as metodologias Gunst e Schour e Massler estimaram em média melhor a idade. Analisando cada idade em separado, Köhler e London Atlas possuíram uma melhor performance nas estimativas. Com idade de 15 anos, todos tinham pelo menos a coroa completa e aos 18 anos pelo menos início de formação da raiz. Com maturação dental completa a porcentagem de indivíduos que possuía 18 anos ou mais, foi maior de 95%, com exceção de Schour e Massler que possuiu porcentagem acima de 87%. Os valores da AUC foram superiores à 0.716, chegando até 0.850.