Comparações entre as idades cronológica, dentária e óssea de pacientes com e sem cardiopatia congênita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Notaroberto, Daniela Ferreira de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13947
Resumo: Doenças sistêmicas como as cardiopatias, podem interferir no processo de crescimento da criança, podendo levar a uma diminuição da oxigenação dos tecidos e prejudicar o seu desenvolvimento normal. A avaliação da idade e maturação óssea de cardiopatas é de grande utilidade para o planejamento ortodôntico, principalmente para determinação do início do tratamento e emprego de recursos mecânicos ortopédicos. O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de correlação entre as idades cronológica, óssea e dentária de pacientes com e sem cardiopatia congênita. A amostra foi composta por 113 crianças e adolescentes, com idades entre 4,6 e 14,6 anos, sendo 74 portadores de cardiopatia congênita e 39 sem qualquer doença sistêmica ou local que pudesse afetar o desenvolvimento sistêmico ou o crescimento craniofacial. Todos foram atendidos no Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A idade óssea foi obtida por meio de radiografias de mão e punho, analisadas de acordo com método de Greulich e Pyle. A idade dentária foi calculadaobservando os estágios de calcificação, em radiografias panorâmicas, pelo método de Demirjian. As idades óssea e dentária foram superiores no grupo de não cardiopatas, porém sem diferença significativa, (p=0,88) e (p=0,6119), respectivamente.A idade óssea foi significativamente menor do que a cronológica, para os cardiopatas (p<0,0001). No grupo de não cardiopatas, a idade óssea foi maior, mas sem diferença significativa (p=0,3471). Em ambos os grupos, cardiopatas e não cardiopatas, a idade dentária foi significativamente maior do que a cronológica (p<0,0001).Houve diferença significativa para os dois grupos, cardiopatas e não cardiopatas, com valor maior para a idade dentária, na comparação com a idade óssea.Quanto à idade dentária, ninguém apresentou atraso, nem do grupo de cardiopatas, nem de não cardiopatas. O mesmo resultado foi observado na estratificação por sexo. Em relação à idade óssea, houve maior atraso no grupo de cardiopatas, sem diferença significativa (p=1). Essa tendência também ocorreu para os meninos e meninas cardiopatas (p=0,680) e (p=0,534), respectivamente.