A participação das mulheres negras na Economia Solidária no Brasil e na Argentina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Susana Alves dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-02122024-185735/
Resumo: O objetivo da presente pesquisa foi compreender como se dá a participação das mulheres negras na Economia Solidária (ES) nos países da América Latina, mais especificamente no Brasil e na Argentina. Nesse sentido, buscou-se investigar a trajetória dessas mulheres no mundo do trabalho, levando em consideração o contexto histórico, a fim de apreender melhor as particularidades impostas pelo racismo e aspectos da subjetividade das mulheres que optam por essa forma de organização do trabalho como alternativa para a geração de renda. Para abordar essa temática, adotou-se a interseccionalidade como perspectiva central, aliada à Escrevivência, conceito e metodologia de Conceição Evaristo. Dessa forma, as vozes de mulheres negras foram as bases para a construção do conhecimento, valorizando seus saberes e experiências. Além disso, ressaltou-se a importância de suas lutas, formas de resistência, as táticas que lhes permitem enfrentar uma constante política violenta de subalternização. Acredita-se que o olhar descrito seja fundamental para refletir sobre o potencial emancipatório da Economia Solidária (ES) diante do fortalecimento de uma economia de mercado cada vez mais excludente e precária, especialmente quando pensamos no grupo social em questão. Os movimentos sociais desempenham um papel pedagógico e exercem uma influência significativa na promoção de transformações sociais. Portanto, é necessário contemplar a importância da contribuição dos conhecimentos não acadêmicos, edificado nas trajetórias as lutas antirracistas, visando fortalecer o papel da Economia Solidária em seu propósito emancipatório para as mulheres afrodescendentes