Cinética do eixo GH/IGF-I em militares da Força Aérea Brasileira durante instrução de sobrevivência na selva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, José Maurício Magraner Paixão dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-17062021-084453/
Resumo: O efeito agudo dos hormônios ligados ao eixo GH/IGF-I e a diversos agentes estressores ligados a atividade militar sugerem que o IGF-I pode ser um importante biomarcador no estado de treinamento e para recuperação de militares. Nesse sentido, esse estudo teve como objetivo a verificação da cinética do eixo GH/IGF-I e da variação da composição corporal de militares da Força Aérea Brasileira ao longo de um treinamento de sobrevivência na selva. Com 5 dias de duração, restrição calórica e a execução de diversas tarefas avaliadas, foram observadas, durante o exercício, a variação da composição corporal e dos níveis séricos de IGF-I e IGFBP-3. A amostra foi composta de 14 militares do sexo masculino (21,71 ± 1,64 anos; 175,43 ± 5,15 cm; 73,89 ± 8,79 kg; 11,43 ± 4,15 % gordura corporal) e 6 militares do sexo feminino (22,00 ± 1,41 anos; 163,33 ± 6,02 cm; 60,98 ± 8,82 kg; 19,20 ± 5,03 % gordura corporal), essas variáveis foram mensuradas antes e após a sobrevivência. Foi possível verificar que as variações médias resultantes da massa corporal (-5,04%), da gordura corporal (-10,42%) e de IGF-I (-46%) das militares do sexo feminino pouco variaram com relação aos militares do sexo oposto (-5,84%; -10,42%; -44%, respectivamente). Diferindo apenas em relação à proteína IGFBP-3, que no caso das militares femininas (-4%), foi a única variação não significativa no estudo (p>0,05). O IGF-I se apresentou como um relevante biomarcador na instrução de sobrevivência na selva. A IGFBP-3, embora menos sensível, variou significativamente em militares do sexo masculino, sinalizando a necessidade de novos estudos. A variação da massa corporal e da gordura corporal na atividade corroboram com a finalidade de preparação militar e com o desgaste gerado pelo exercício. Contudo, não houve relação entre o sexo dos militares e as variações na cinética do eixo GH/IGF-I.