Cinética do eixo GH/IGF-I em fisiculturistas do sexo feminino ao longo de uma preparação para competição

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Monteiro, Diana Paula Pandochi Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-17062021-091344/
Resumo: O Fisiculturismo como esporte envolve realizar uma séria de poses/posturas no palco a fim de que o atleta possa ser classificado de acordo com sua melhor aparência estética e física durante a competição. Durante as semanas que antecedem a competição alvo, os atletas submetem-se a dietas restritas, diferentes métodos de treinamento físico, utilização de suplementação alimentar e, em alguns casos, o uso de anabólicos esteroides, para reduzir a gordura corporal para níveis baixos e manter ou aumentar a massa muscular. Por outro lado, sabe-se que o treinamento físico é um potente estimulador da liberação dos componentes do eixo GH/IGF-I que estão ligados diretamente ao processo de anabolismo. Partindo destes pressupostos, o presente estudo teve como objetivo verificar a cinética do IGF-I e de sua proteína de ligação, o IGFBP-3 durante a fase pré-contest de fisiculturistas femininas, realizando as coletas em dois momentos distintos: fase inicial (fase 1) e final do pré-contest (fase 2). Foi possível concluir que o IGF-I apresentou uma redução significativa em seus valores séricos ao final da fase pré-context que antecedeu a participação das atletas em uma competição. Já com relação aos valores séricos de IGF-I e IGFBP-3 dosados antes e após a sessão de treino padronizada foi possível verificar mudanças significativas apenas para os valores de IGF-I na fase inicial do pré-contest. Parece razoável sugerir que a restrição calórica foi a principal responsável pela diminuição dos valores de IGF-I verificado ao final da fase pré-contest.