Efeitos agudos e crônicos do treinamento de Crossfit sobre o eixo GH/IGF-I e proteínas de ligação do IGF em adultos jovens

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Alípio, Taislaine Cristina
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Biomarcadores; Biomarkers; Crossfit; IGF-I; IGFBP-3
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-17032022-152737/

O eixo GH/IGF-I é um sistema de mediadores de crescimento, receptores e proteínas de ligação que controlam o crescimento somático e tecidual em muitas espécies, e programas de exercícios estão relacionados a esta função anabólica por meio da ação deste eixo. Partindo deste pressuposto, o presente estudo teve como objetivo verificar o comportamento do eixo GH/IGF-Ie das proteínas de ligação dos IGFs em adultos jovens ao longo de um programa de treinamento de Crossfit. Os níveis de IGF-I e de sua proteína de ligação IGFBP-3 foram acompanhados na fase inicial, intermediária e final do programa de treinamento dos participantes. Para a análise do comportamento do eixo GH/IGF-I ao longo do programa de treinamento foram utilizados dois métodos estatísticos não paramétricos: teste de Kruskall-Wallis para um fator e teste Wilcoxon. O nível de significância adotado foi de 0,05. Não foram encontradas mudanças significativas nas concentrações de IGF-I (p=0,73) e IGFBP-3 (p=0,23) entre as fases inicial, intermediária e final do programa de treinamento. Também não foram encontradas diferenças significativas nas concentrações de IGF-I entre os momentos pré e pós a sessão de treinamento na fase inicial (p=1,0), intermediária (p=0,49) e final (p=0,71). As concentrações de IGFBP-3 também não apresentaram diferenças significativas entre os momentos pré e pós a sessão de treinamento na fase inicial (p=1,0), intermediária (p=1,0) e final (p=0,79). A sessão padrão foi classificada entre \"moderada\" e \"muito difícil\", entretanto, não foi suficiente para modificar os valores de IGF-I e IGFBP-3, o que pode ser explicado pelo tempo de prática dos participantes e a adaptação ao treinamento intenso, característica predominante na modalidade Crossfit.