Reação de cebola e tomateiro à inoculação de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares e de Pyrenochaeta terrestris e Fusarium oxysporum f.Sp. lycopersici

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Melo, Arlete Marchi Tavares de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191218-110803/
Resumo: Nos estudos sobre micorrizas vesículo-arbusculares (MVA) tem-se dado ênfase para o aspecto nutricional, resultante da interação com espécies vegetais. No entanto , a utilização desses simbiontes tem sido recomendada também para o controle de doenças de plantas, principalmente aquelas causadas por patógenos do solo. Na primeira etapa desse trabalho o objetivo foi o de pesquisar as relações de eficiência e de especificidade entre fungos micorrízicos (FMVA) e plantas de cebola e de tomate. Na segunda etapa foram estudadas as interações de três espécies de FMVA com Pyrenochaeta terrestris em cebola e com Fusarim oysporum f. sp. lycopersici em tomate. Plantas de cebola inoculadas com Glomus leptotichum e Acaulospora scrobiculata mostraram Altura das Plantas (AP), Matéria Seca da Parte Aérea (MA) e Matéria Seca das Raízes (MR), respectivamente, 3, 10 e 6 vezes maiores que o da testemunha sem microrriza. G. leptotichum, A. scrobiculata e Gigaspora heterograma não tiveram efeito sobre o desenvolvimento de plantas de tomate. A inoculação simultânea de G. leptotichum e A. scrobiculata com P. terrestris em plantas de cebola não diminuiu a severidade de ataque da raiz rosada. Em plantas de cebola inoculadas previamente com FMVA não houve interação em relação a P. terrestris. Provavelmente, o período entre a inoculação e a avaliação não foi suficiente para a manifestação de sintomas. Também não ocorreu interação entre FMVA previamente inoculados, plantas de tomate e F. oxysporum f. sp. lycopersici. Não foram constatadas relações de especificidade entre os três isolados de FMVA e hospedeiros estudados. No estudo das interações entre FMVA-hospedeiro-patógeno, as pesquisas devem ser conduzidas até o estádio de produção para que resultados mais conclusivos possam ser obtidos.