Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Novo, Ana Lúcia Branco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48138/tde-21102024-125506/
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Resumo: |
Esta pesquisa de orientação psicanalítica buscou investigar o papel do professor na sustentação da função do semelhante em uma escola inclusiva e seus possíveis efeitos subjetivantes para as crianças público-alvo da educação especial. Na função do semelhante está contida a ideia de estrutura psíquica; ela é mais uma função vinculada à função materna e paterna, fundamentais para a constituição do sujeito. A função do semelhante se diferencia de outros termos similares, como a função fraterna e o complexo fraterno, na medida em que é mais utilizada em artigos e trabalhos que se referem às instituições, escolas e diferentes dispositivos de grupo em que está presente a perspectiva inclusiva, uma vez que as crianças podem conviver fora do ambiente doméstico. Esta é uma pesquisa qualitativa, de orientação psicanalítica, que se desenvolveu em uma escola municipal de educação infantil EMEI de São Paulo, no ano letivo de 2022, no formato de estudo de caso. Duas professoras e duas crianças consideradas públicos-alvo da educação especial, uma com deficiência física e outra com transtorno do espectro autista TEA, foram acompanhadas ao longo de 4 meses, com o auxílio de dois instrumentos que nos ajudaram a pensar a operação da função do semelhante na escola: entrevista semiestruturada e o Acompanhamento Psicanalítico em Escolas, Grupos e Instituições- APEGI. Os resultados alcançados foram trabalhados a partir de 6 categorias de análise, a saber: 1. As intervenções invisíveis; 2. Os ecos da posição da professora no grupo de crianças; 3. A escolarização como um véu para a subjetivação; 4. A questão diagnóstica; 5. A exclusão na inclusão; e 6. Os alcances e limites da posição da professora no grupo: as crianças como protagonistas. Concluise que as diferentes posições do professor e situações que podem sustentar a operação da função do semelhante conservam uma maleabilidade que dizem do professor-sujeito, de forma a permitir que ele descubra no seu saber, com o seu olhar e a sua prática, junto às crianças, qual é a sua melhor forma de conduzir cada caso na educação inclusiva. |