Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Cecilia Leach |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-21122021-112848/
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Resumo: |
A equoterapia realizada com crianças com autismo tem se mostrado eficaz, mas ainda há poucas publicações disponíveis. Uma das dificuldades das crianças com autismo é a formação da imagem do corpo, que é resultado das ações maternas sobre o corpo do bebê, de seus significados e marcas que fazem com que a criança consiga se reconhecer em uma imagem psíquica de seu corpo unificado. Após o entendimento dos limites desse corpo, a criança percebe o que é seu e o que é do outro, podendo construir seu eu e ter uma representação psíquica de si. A pergunta que norteia esta pesquisa é: como a equoterapia, enquanto método terapêutico, pode auxiliar na construção da imagem corporal, de uma criança com autismo? Foi utilizado o instrumento APEGI, Acompanhamento Psicanalítico em Escolas, Grupos e Instituições, que é um instrumento novo, de cunho teórico psicanalítico, cujo estudo de validação encontra-se em andamento. O objetivo foi entender o impacto da equoterapia na construção da imagem corporal de uma criança com autismo a partir do eixo O Corpo e sua Imagem do instrumento APEGI, que é um roteiro de leitura do desenvolvimento psíquico de uma criança a partir dos quatro anos de idade. Esta é uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva, com estudo de caso de uma criança com autismo, sem síndromes genéticas ou doenças físicas incapacitantes, e trabalho de campo em que houve a atuação de observador-participante da pesquisadora. No início da pesquisa, em fevereiro de 2019, a criança estava inserida em uma escola regular e o protocolo do APEGI foi aplicado de maneira integral, incluindo as quatro entrevistas que o compõe. Após esta primeira aplicação, a criança praticou equoterapia uma vez por semana, em sessões individuais, nas quais a observação sistemática e participante foi registrada em um diário de campo. Ao final dos atendimentos, em dezembro de 2019, o APEGI foi aplicado novamente de maneira integral e o eixo O corpo e sua imagem das duas aplicações do APEGI foi analisado para verificar se houve alguma mudança. Nesta pesquisa, a equoterapia foi utilizada e analisada como estratégia para a possível promoção do desenvolvimento da imagem corporal em uma criança com diagnóstico de autismo. Os resultados mostram que ao final do estudo a criança se reconhece no espelho e tem maior autonomia no cuidado de sí. A equoterapia é um importante método que contribui para a construção da imagem do corpo de uma criança com autismo |