Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Rebeca Schneider |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48138/tde-19072024-093146/
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Resumo: |
A partir de uma abordagem psicanalítica, a presente pesquisa pretendeu refletir sobre o papel do professor da Educação Infantil como suporte para a abertura das crianças autistas aos seus pares: o que ele pode fazer para promover essa abertura? Os sujeitos da pesquisa foram cinco professoras de crianças autistas que frequentam a sala de aula regular da Educação Infantil e os dados foram coletados a partir de registros mensais e entrevistas semiestruturadas, entre agosto de 2021 e junho de 2022. O estudo baseou-se na teoria psicanalítica, bem como em contribuições acadêmicas e clínicas de autores contemporâneos que investigam o autismo da perspectiva da psicanálise, além de autobiografias dos próprios autistas, que compartilham um saber precioso sobre o funcionamento de seu mundo interior. Partindo de uma reflexão sobre a importância que a escola pode ter para as crianças autistas já evidenciada pela clínica psicanalítica e sobre a relevância do papel do professor, levando em conta as particularidades da Educação Infantil, foi possível investigar as diversas intervenções das professoras acompanhadas pela pesquisa para promover a abertura de seus alunos autistas às demais crianças. Foram também analisados os contextos em que essas aproximações ocorreram de forma espontânea, sem a mediação das professoras, bem como os indícios dos possíveis deslocamentos das posições subjetivas dessas crianças feitos no tempo em que ocorreu a pesquisa, observados pelas professoras. Os resultados da pesquisa permitiram concluir que as professoras acompanhadas ao longo deste estudo deram suporte para a abertura de seus alunos autistas aos seus pares, tanto por meio de suas intervenções diretas na relação com as crianças como por meio de intervenções indiretas, ao planejar e flexibilizar propostas, materiais, tempos e espaços no dia a dia da sala de aula. |