Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Marino, Rafael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-13012025-113701/
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Resumo: |
A tese sustenta que o discurso sobre a tropicalidade, traduzido para o contexto brasileiro a partir das disputas entre atores políticos e culturais, é sustentado a partir dos discursos a respeito da antropofagia, dos trópicos edênicos e da mestiçagem e que tais móbiles, com seus limites e contradições, foram utilizados para confecção de projetos coloniais e anticoloniais em diversos campos, como o da imagética da construção da nacional, da construção de um sistema artístico próprio e da elaboração de uma comunidade imaginada racialmente hierarquizada ou socialmente múltipla. A tese secundária deste trabalho é que estes três pilares da tropicalidade nacional tiveram, ao longo da história, rendimentos discursivos e imagéticos distintos. Mais diretamente: os discursos a respeito dos trópicos luxuriantes e da antropofagia, quando tornados dispositivos discursivos anticoloniais, obtiveram resultados e conformam usos mais distantes de sua origem colonial e conservadora; a mestiçagem, por sua vez, é um tópos no qual a metonímia entre mestiçagem e construção de uma identidade nacional apaziguada é imperante |