[pt] ESCREVENDO NA LÍNGUA DO OUTRO: A RELAÇÃO DA NOVÍSSIMA POESIA BRASILEIRA COM LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22269&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22269&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.22269 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação tem como objetivo central investigar a escrita de poetas da novíssima geração brasileira (publicados do ano 2000 em diante) que fazem uso de outras línguas além do português em seus poemas, a fim de compreender o que move uma parte significativa da nova geração a escrever dessa forma e o que isso pode vir a dizer sobre as interações artísticas do Brasil com outras culturas na contemporaneidade. Para empreender essa investigação, parte-se de duas vanguardas nacionais que fizeram um uso afim de línguas estrangeiras na poesia e na música brasileiras — a antropofagia e a tropicália — as quais, embora possuidoras de várias características encontradas também na poesia bilíngue da nova geração, estavam imbuídas, em maior ou menor grau, de um desejo de construção de identidade nacional que não se observa mais hoje. Os poemas escolhidos, de onze autores diferentes, serão estudados com base em textos e conceitos oriundos tanto dos estudos culturais quanto do pós-estruturalismo francês, e a dissertação como um todo está calcada na obra de autores como Silviano Santiago, Eneida Maria de Souza, Alberto Fuguet, Charles Perrone, Gilles Deleuze, Roland Barthes e Jacques Derrida, dentre outros. Far-se-á ainda um esforço comparativo entre o caso brasileiro e o americano, tomando como objeto poetas residentes nos EUA que escrevem numa mistura de inglês e espanhol que se convencionou chamar de Spanglish. Com isso, pretende-se demonstrar que a nova geração da poesia brasileira parece escolher seus temas e formas mais por questões de afinidade mais que de nacionalidade. |