Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nakel, Laura de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-07122023-113713/
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Resumo: |
O presente trabalho é uma investigação das relações entre colonialidade e modernidade no processo de valoração que transformou em peças de museu três protótipos de unidades habitacionais pré-fabricadas em metal projetadas e produzidas pela empresa francesa Ateliers Jean Prouvé, chefiada pelo designer e construtor Jean Prouvé. Os protótipos que ficaram conhecidos como Maisons Tropicales [Casas Tropicais] foram instalados entre os anos de 1949 e 1951 em Niamey (Níger) e Brazzaville (República do Congo), acompanhando investimentos e diretrizes do projeto colonial francês do segundo pós-guerra. Depois de cinco décadas distantes do interesse de seus construtores e comitentes, as casas foram removidas das respectivas cidades, transportadas, restauradas e inseridas em espaços expositivos de universidades, galerias, casas de leilão e museus. Na década de 2000, elas participaram, inteiras ou em partes, de um intenso período de exposições em capitais do Norte global. A pesquisa buscou construir uma biografia desses artefatos ressaltando o uso particular da diferença climática pelas narrativas que envolveram desde sua demanda até as justificativas de sua remoção das cidades africanas nos anos 2000. |