Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Kurauchi, Ana Tomie Nakayama |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-28012021-131739/
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Resumo: |
Sir Alexander Fleming, que descobriu o antibiótico já se inquietava com a indução à resistência pelo seu uso. O antibiótico que deveria ser utilizado para tratamento do doenças em humanos é também utilizado em animais, na pecuária e avicultura e na agricultura para prevenir perdas econômicas. É esperado que antibiótico mate todas as bactérias, entretanto isso não ocorre devido ao aumento da resistência do microrganismo ao antibiótico através de translocação, conjugação e mutação. Sua utilização tem sido descrita até por dificuldade em estabelecer o diagnóstico, principalmente em países com doenças endêmicas como malária. A dengue, doença viral, transmitida por artrópodes, tem manifestação clínica desde um quadro viral inespecífico até um quadro com manifestações graves, como hemorragia e morte. Neste trabalho será utilizado um modelo matemático associando dois trabalhos publicados: um o modelo sobre a evolução da resistência contra antibióticos e o clássico de Ross-MacDonald para transmissão de dengue e verificar como uma vacina hipotética contra dengue pode contribuir na evolução da resistência bacteriana aos antibióticos, reduzindo o número de pacientes que possam ser tratados inadequadamente com antibiótico. Ter uma ideia do comportamento da evolução da resistência a antibiótico, utilizando a fonte de dados do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital das Clínicas de pacientes internados no Instituto Central e no Instituto da Criança no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2018. Dos 103 casos confirmados de dengue, 35 (34%) receberam antibióticos de forma inadequada. Esse uso inadequado pode agravar a pressão seletiva que leva à evolução da resistência contra esses antibióticos. Tanto o aumento na proporção de bactérias resistentes devido ao uso indevido de antibióticos em casos de dengue em função da fração de pacientes tratados e da redução dessa proporção em função da cobertura vacinal ocorre de maneira altamente não linear. Concluímos que o uso de uma vacina contra a dengue é útil na redução da taxa de evolução da resistência a antibióticos em um cenário de uso indevido dos antibióticos em pacientes com dengue |