Mudanças comportamentais de controle de vetores em face a uma vacina imperfeita contra a dengue

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Boccia, Tania Maria Queiroz Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-11052017-152135/
Resumo: O comportamento humano é influenciado por fatores sociais, culturais, econômicos e políticos, e pode aumentar ou diminuir o risco de infecção pela dengue, dependendo da relação entre a população e o inseto vetor da doença. Devido ao fato de nenhuma vacina 100% eficaz ter sido disponibilizada ainda, a disseminação da dengue só pode ser contida por técnicas de controle da população de vetores (Aedes aegypti e outros) e pela proteção individual dos componentes da população humana. Este estudo testou a hipótese de que as populações afetadas pela dengue provavelmente vão reduzir a intensidade de seus hábitos relacionados ao controle dos vetores na presença de uma vacina parcialmente protetora. Essa hipótese foi testada por uma avaliação em campo, na qual uma amostra de população de área endêmica para a dengue foi entrevistada sobre seus hábitos de controle do vetor na presença de uma vacina teórica. As entrevistas demonstraram que as pessoas que foram informadas sobre uma vacina muito eficiente iriam reduzir seus hábitos de controle do mosquito de maneira significativa mais importante do que a amostra que foi informada sobre a presença de uma vacina pouco eficaz