Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Soares, Adriana Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60135/tde-30102014-133752/
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Resumo: |
A dengue é uma doença infecciosa causada pelo vírus da dengue (DENV) e transmitida principalmente pela picada de mosquitos Aedes aegypti. A dengue é a doença viral transmitida por artrópodes de maior importância em saúde pública, afetando principalmente a países tropicais e subtropicais do mundo. As epidemias de dengue têm aumentado consideravelmente nos últimos anos em todo o mundo e as fronteiras de circulação do vírus vem se expandido constantemente. Assim, estudos de diferentes aspectos da doença e do vírus são de grande importância para aperfeiçoar os conhecimentos sobre esta ameaça. Neste sentido, é importante que algumas análises, como as filogenéticas e evolutivas dos vírus sejam realizadas para identificação dos genótipos circulantes, a origem dos mesmos, o relacionamento com outros subtipos e a evolução sofrida ao longo do tempo. Este estudo teve por objetivo analisar o relacionamento filogenético e evolutivo dos DENV isolados em Ribeirão Preto entre 2010 e 2011. Amostras de soro (n=79) de pacientes com dengue estocadas a -80ºC foram inoculadas em células C6/36 para tentativa de isolamento viral, o qual foi confirmado a partir de 39 amostras por imunofluorescência indireta e/ou RT-PCR em tempo real. Sequenciamento de parte do gene da proteína viral NS5 ou do gene da proteína E mostrou que 25 pertenciam ao DENV-1, seis ao DENV-2 e oito ao DENV-3. Para as análises filogenéticas e evolutivas, o gene da proteína E de 15 DENV-1, quatro DENV-2 e um DENV-3 foi sequenciado. Estas análises foram realizadas também utilizando toda a região codificadora de dois DENV-1, um DENV-2 e um DENV-3. As análises mostraram que todos os vírus introduzidos em Ribeirão Preto foram provenientes de vírus originados no Estado do Rio de Janeiro. Duas linhagens de DENV-1, uma de DENV-2 e uma de DENV-3 circularam em Ribeirão Preto entre 2010 e 2011. O relacionamento filogenético dos vírus foi similar independentemente do uso da sequência do gene da proteína E ou de toda a região codificadora. |