The Handmaid's Tale: a narrativa como ato de resistência no romance de Margaret Atwood

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Soares, Cassiana Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-14082024-165303/
Resumo: The Handmaid\'s Tale, de Margaret Atwood, é um romance distópico cujo enredo lida com questões de violação de direitos humanos, opressão de gênero e repressão política de indivíduos. Ele se passa na República de Gilead, uma versão ficcional e distópica dos Estados Unidos sob o domínio de terroristas fundamentalistas. Nessa nova configuração política, as mulheres são destituídas de todos os seus direitos e passam a ocupar posições limitadas ao ambiente doméstico. A narrativa é composta pelo relato de uma das Aias, mulheres cuja função é gerar filhos para a elite da República. A análise apresentada nessa dissertação, feita com base em teóricos como Walter Benjamin e Theodor Adorno, e focada na figura do narrador e no uso do ponto vista, discute como a personagem utiliza o próprio ato de narrar como ferramenta de resistência e de recuperação de si mesma como indivíduo, dentro de uma sociedade que a resume a um mero corpo físico para fins reprodutivos