Avaliação da instabilidade mitótica de Aspergillus nidulans através de técnicas genéticas clássicas e fusão de protoplastos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Monteiro, Claudia Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20181127-155509/
Resumo: A instabilidade genética observada no fungo filamentoso Aspergillus nidulans, é semelhante em muitos aspectos aos estudos em milho de McCLINTOCK (1951), com os elementos genéticos móveis. Muitos trabalhos vêm sendo realizados desde 1960 no sentido de caracterizar através da genética clássica, e mais recentemente com as técnicas modernas, o fenômeno de transposição. A instabilidade deste fungo é observada na forma de setores produzidos por uma linhagem que apresenta uma duplicação de um segmento do grupo de ligação I translocado para o grupo de ligação II. Tais setores originados por deleções, novas duplicações, outros rearranjos e por transposição podem ser classificados em melhorados, deteriorados e heterocarióticos. Este trabalho pretendeu ser mais uma contribuição aos estudos básicos dessa instabilidade. Inicialmente através do isolamento de setores deteriorados e sua análise genética via metodologia clássica, já que tais setores podem ser originados por transposição. Foram analisados 7 variantes deteriorados através do ciclo sexual e parassexual, sendo que os determinantes de deterioração foram localizados nos grupos de ligação III • IV. Utilizando-se de técnicas modernas através da obtenção, fusão e regeneração de protoplastos, a análise genética dos variantes foi feita em diplóides obtidos por fusão. Nenhuma alteração foi detectada quanto a loca1ização dos determinantes genéticos de deterioração na análise mitótica dos 7 variantes. E finalmente foi verificado se ocorre transposição pela fusão citoplasmática, através da fusão dos protoplastos. Foi encontrado 1 variante hap1óide com fenótipo deteriorado e marcadores genéticos da linhagem MSE, pela fusão de protoplastos desta linhagem com o variante V94, em menos que 600 colônias analisadas. Para se alcançar esses três objetivos, outros pequenos ensaios complementares foram feitos, como a segregação meiótica dos cruzamentos entre variantes deteriorados e a linhagem MSE, em meio com estabilizador osmótico, para diminuir a desvantagem seletiva dos deteriorados em relação as colônias normais; porcentagem de regeneração e fusão de protoplastos, um estudo comparativo das linhagens A, MSE e variantes deteriorados; verificação da toxicidade do PEG aos variantes deteriorados; efeito do fungicida banlate sobre a instabilidade dos diplóides obtidos pela metodologia clássica e fusão de protoplastos; e padrão eletroforético das enzimas do sistema esterase das linhagens A, MSE e variantes deteriorados.