Instabilidade mitótica em linhagem de Aspergillus nidulans com duplicação cromossômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Favraud, Lidia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191220-115935/
Resumo: A linhagem Aspergillus nidulans apresenta um segmento do grupo de ligação I em duplicata, um na posição normal e o outro transposto para o grupo de ligação II; devido ao excesso de material genético a linhagem é instável, produzindo dois tipos principais de setores - melhorados e deteriorados. Neste trabalho foram isolados e analisados geneticamente setores deteriorados originados desta linhagem. Os determinantes genéticos espontaneamente de deterioração dos variantes deteriorados obtidos comportaram-se como genes simples e foram localizados nos diferentes grupos de ligação, não sendo encontrados apenas nos grupos de ligação V e VIII. Nos testes de alelismo, dentre os 16 cruzamentos realizados, em apenas dois os determinantes genéticos de deterioração eram alelos. Estes resultados indicam que a distribuição dos determinantes genéticos de deterioração pelos grupos de ligação deve ser aleatória, embora se conheça alguns·locais dentro de determinados grupos de ligação nos quais um número razoável de determinantes de deterioração está localizado. A importância do "background" genético na instabilidade foi observada através da introdução de marcadores genéticos diferentes na linhagem A. Correlacionou-se a presença de diferentes marcadores com a alteração na frequência e nos tipos de setores produzidos. Foi observado que linhagens com determinadas marcas, como tiossulfato e piridoxina, apresentam menor frequência de setores e que quanto menor a frequência de setores apresentada pela linhagem maior é a probabilidade de surgirem setores deteriorados; a temperatura na qual eles aparecem com maior frequência é a de 37°C. Quanto ao efeito da temperatura na instabilidade, observou-se que à 30°C as linhagens produzem setores em uma frequência bem baixa, não sendo possível detectar diferenças entre elas. Com a elevação da temperatura, para 37° e 40°C, aumenta a frequência de setores produzidos; a correlação é direta e positiva, embora à temperatura de 40°C as linhagens já apresentem taxa de crescimento menor do que à 37°C.