Análise de estabilidade inicial em implantes que favorecem a compactação óssea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Olivio, Isabela Rodrigues Teixeira Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23159/tde-26082021-154935/
Resumo: A combinação de implantes cônicos e um formato de rosca trapezoidais profundas parece ser uma boa estratégia cirúrgica para alcançar a desejada estabilidade primária. Diversos modelos de implantes foram desenvolvidos seguindo essa macrogeometria, com a presença de câmara de corte apical, para proporcionar compactação óssea ao redor do implante. Entretanto, apesar desse modelo de implante ser indicado para todos os tipos ósseos ainda não há evidências científicas de qual deve ser o protocolo de instalação específico para cada tipo ósseo. O objetivo desse estudo foi avaliar a estabilidade inicial desse modelo de implante seguindo protocolos específicos de instalação para cada tipo ósseo e estudar como a aplicação desses implantes pode ser feita em ossos mais corticais. O objetivo secundário foi a verificação de uma possível correlação entre os fatores testados. Um total de 128 implantes foram instalados em blocos ósseos sintéticos de poliuretano que simulavam osso tipo I, II, III e IV. Valores de torque de inserção, análise de frequência de ressonância e arrancamento foram registrados e submetidos às análises estatísticas: ANOVA e Bonferroni. Os valores de torque de inserção obtidos foram 92.53±7.76Ncm (osso tipo I), 75.83±4.86Ncm (osso tipo II), 63.13±3.20Ncm (osso tipo III) e 55.96±2.66Ncm (osso tipo IV). Os valores de análise de frequência de ressonância foram 75.09±0.62 (osso tipo I), 72.89±0.94 (osso tipo II), 73.94±1.37 (osso tipo III) e 66.64±0.79 (osso tipo IV).Os valores de arrancamento variaram entre 2095.39±23.03N (osso tipo I), 1099.44±11.21N (osso tipo II), 534.44±9.65N (osso tipo III) e 239.65±11.65 (osso tipo IV). Foi observada diferença estatística em todos os grupos testados. A partir desses resultados foi concluído que a estabilidade inicial obtida seguindo os protocolos propostos é satisfatória em todos os tipos ósseos, possibilitando até mesmo a carga imediata caso ela seja almejada. Foi observado que implantes com características osseocompactantes podem ser aplicados em ossos corticais, desde que o cirurgião-dentista tenha experiência e conhecimento da técnica. Entretanto, não observamos correlação entre os fatores torque de inserção, análise de frequência de ressonância e arrancamento, portanto, o torque de inserção não parece ser uma representação de coeficiente de estabilidade inicial ou arrancamento.