Carga imediata versus carga precoce em implantes unitários: revisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Costa, Tiago Rebelo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-09042019-084220/
Resumo: Objetivo. Esta revisão sistemática com metanálise investigou se o protocolo de carga imediata tem mais desvantagens clínicas do que o protocolo de carga precoce para implantes dentários individuais em termos de perda óssea marginal e taxa de sobrevivência de coroas de implantes unitários. Material e métodos: Dois revisores realizaram uma pesquisa avançada de banco de dados eletrônico, sem restrição de idioma ou data, no Medline / PubMed, Embase e na Biblioteca Cochrane até maio de 2016. Os estudos foram escolhidos por título e resumo para triagem, de acordo com os seguintes critérios de inclusão: estudos de implantes dentários; estudos de coorte (prospectivos e retrospectivos) e estudos clínicos aleatorizados; amostras envolvendo pacientes parcialmente desdentados; implantes com carga imediata; carregamento precoce de implantes; e n>=10. Após a leitura do texto completo os artigos foram excluídos de acordo com os seguintes critérios: 1) estudos sem implantes dentários de titânio; 2) revisão sistemática, descrição de técnica, intervenções, protocolos, estudos in vitro e relato de casos; 3) estudos sem implantes com carga imediata; 4) estudos sem implantes com carga precoce; 5) amostras menores do que 10 pacientes; 6) implantes unidos; 7) grupos isolados (pacientes com diabetes, cardiopatas, pacientes com bruxismo ou osso irradiado); 8) acompanhamento menor do que 6 meses; 9) estudos sem taxa de sobrevida; 10) estudos sem acompanhamento da perda óssea marginal; 11) taxa de desistência maior do que 30%. Resultados. Dos 5710 estudos inicialmente identificados, 5 preencheram os critérios de inclusão. Uma metanálise que gerou diferença de risco (DR) e diferença média (DM) com um intervalo de confiança de 95% (IC 95%) foi realizada. Os estudos incluídos não mostraram diferenças significativas entre os protocolos de carga precoce e imediata em coroas de implante unitário em relação à taxa de sobrevivência em 1 e 3 anos (RD -0,00, IC 95% -0,04 a 0,04; P = 0,990 por 1 ano e P = 0,980 por 3 anos), ou perda óssea marginal em 1 (DM 0,09, 95% IC -0,02 a 0,19; P = 0,110) e 3 anos (DM -0,23, 95% IC -0,47 a 0,01; P =, 060 ). Conclusões: Esta revisão sistemática não mostrou diferenças significativas entre os protocolos de carga inicial e imediata em coroas de implante unitário em relação à taxa de sobrevivência ou perda óssea marginal em 1 ou 3 anos.