Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Isabela Rodrigues Teixeira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-05082016-151221/
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo avaliar 2 diferentes desenhos de parafusos de pilares, o parafuso de cabeça quadrada (PCQ) e o parafuso de cabeça cônica (PCC), verificando se em diferentes relações coroa/implante (RCI) haverá mudança no contra-torque após a ciclagem mecânica. Inicialmente a área superficial do PCQ e do PCC foi mensurada através da análise digital das imagens dos parafusos no software de projeto 3D SolidWorks. Foram utilizados 40 conjuntos Implante/Parafuso/Pilar, os conjuntos foram divididos em 4 grupos: GRUPO A: 10 conjuntos com pilares medindo 9,8mm de altura, simulando uma RCI>1, fixados com PCQ; GRUPO B: 10 conjuntos com pilares medindo 6,0mm de altura, simulando uma RCI<1, fixados com PCQ; GRUPO C: 10 conjuntos com pilares medindo 9,8mm de altura, simulando uma RCI>1, fixados com PCC e GRUPO D: 10 conjuntos com pilares medindo 6,0mm de altura, simulando uma RCI<1, fixados com PCC. Os 40 conjuntos foram fixados em resina acrílica a uma angulação de 30º em relação ao longo eixo. Os pilares foram fixados aos implantes aplicando um torque de aperto de 35Ncm. Os conjuntos foram posicionados na máquina de ensaios de simulação de mastigação que opera com cargas de 100Ncm e cada grupo foi ciclado até atingir 1.0x106 ciclos. Os contra-torques dos parafusos foram aferidos em torquímetro digital para todos os grupos em 2 momentos (pré-ciclagem mecânica e pós-ciclagem mecânica). Para analisar os resultados a metodologia estatística de ANOVA (nível de significância de p <= 0,05) foi utilizada, seguida de comparações múltiplas de Tukey. Na mensuração da área superficial dos parafusos verificou-se que o PCC apresenta maior área de contato entre a interface pilar/parafuso (4,16 mm²) do que o PCQ (1,76 mm²). Avaliando os fatores testados e os p-valores observou-se que o PCQ é diferente estatisticamente do PCC (p-valor <0,0001), independente do momento de avaliação, sendo que a porcentagem de contra-torque é maior para PCC (90,6%) do que para PCQ (80,9%); a RCI>1 não difere estatisticamente da RCI<1 (p-valor 0,1203), apesar da porcentagem de contra-torque ser menor para RCI>1 (84,6%) do que para RCI<1 (86,8%) e o momento pré-ciclagem mecânica diferente estatisticamente do momento pós-ciclagem mecânica (p-valor <0,0001), sendo que na pré-ciclagem a média de porcentagem do contra-torque é maior (92,5%) do que na pós-ciclagem (78,9%). Baseado nos resultados e dentro das limitações do presente estudo, podemos concluir que o PCC apresenta desempenho superior ao PCQ, no que se diz respeito a afrouxamento, o que caracteriza o PCC como uma possibilidade de melhoria em sistemas de implantes de conexão hexagonal externa. Foi possível concluir também que o desenho cônico do PCC influencia no contra-torque após a ciclagem mecânica, sendo indicado sobretudo em uma situação de RCI>1, onde o parafuso é mais requisitado. |