Teoria e prática do viewpoints

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Goldbaum, Miriam Rinaldi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-06022018-094418/
Resumo: Inspirada pelas inovadoras experimentações entre as linguagens ocorridas na década de 1960, a coreógrafa Mary Overlie criou a técnica de improvisação Six Viewpoints. Anos mais tarde, essa técnica foi desenvolvida e sistematizada por Anne Bogart, diretora da SITI Company. Sua ênfase está na articulação, por parte do ator, das categorias de Tempo e Espaço como parceiros de criação. A partir do enquadramento histórico, o trabalho analisa o terreno que os pioneiros do pós-modernismo forjaram, em especial os artistas expoentes da dança da Judson Dance Theater e dos artistas minimalistas, influências radicais para o pensamento da técnica. A pesquisa também compara as diferentes abordagens entre as artistas que desenvolveram a técnica, buscando forjar uma análise crítica e abrangente dos fundamentos que regem cada uma de suas vertentes e metodologias. Além de investigar seu contexto de origem e desenvolvimento ao longo dos anos oitenta, o trabalho investiga a exploração da técnica e sua relação com a cena pós-dramática como elemento da escritura espetacular. Para tanto, analisa o processo de criação do espetáculo \"Otro\", do Coletivo Improviso, grupo que nasceu do treinamento na técnica, inicialmente coordenado por Enrique Diaz e Mariana Lima após sua estadia no Summer Course da SITI Company, em Saratoga Springs, Nova Iorque.