Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Yokoyama, Elisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-21082008-160755/
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Resumo: |
No presente trabalho foram levantados dados sobre a fauna de imaturos de Trichoptera dentro e fora de unidades de conservação estaduais da região da Serra de Paranapiacaba, Estado de São Paulo, com o objetivo de testar os efeitos dos fatores ambientais e do estado de conservação ambiental sobre a composição faunística, abundância e riqueza das larvas. Também foi testada a relação entre a abundância e a distribuição dos diferentes gêneros de Trichoptera. As coletas foram feitas em riachos de 1a a 4 a ordem totalizando 33 pontos de coleta. 25 pedras de tamanho padronizado (18-20 cm de maior diâmetro) foram amostradas com auxílio de um puçá. Análises de ordenação e agrupamento não detectaram nenhuma estruturação da fauna de Trichoptera. Entre os fatores ambientais testados, os escores de integridade ambiental, características físico-químicas e localização do riacho (dentro e fora das unidades de conservação) não foram significativos para explicar a distribuição faunística, enquanto vazão e distância geográfica foram significativos, porém com baixo poder explicativo. Não houve diferença significativa entre a abundância e a riqueza (observada e padronizada) de riachos dentro e fora das unidades de conservação. A ausência de estruturação da fauna pode ter sido provocada pelos picos de chuva registrados antes e durante as coletas, o que poderia ter homogeneizado a fauna, e pelo diferentes graus de impacto antrópico encontrados nos riachos fora dos parques, os quais podem não ter sido fortes o suficiente para provocar diferenças de comunidades. Foi encontrada uma relação positiva entre a abundância relativa e a distribuição de gêneros, corroborando resultados de diversos estudos de macroecologia. |