Distribuição de Trichoptera Kirby, 1813 (Insecta) em riachos de Mata Atlântica da Serra de Paranapiacaba, Estado de São Paulo, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Yokoyama, Elisa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-21082008-160755/
Resumo: No presente trabalho foram levantados dados sobre a fauna de imaturos de Trichoptera dentro e fora de unidades de conservação estaduais da região da Serra de Paranapiacaba, Estado de São Paulo, com o objetivo de testar os efeitos dos fatores ambientais e do estado de conservação ambiental sobre a composição faunística, abundância e riqueza das larvas. Também foi testada a relação entre a abundância e a distribuição dos diferentes gêneros de Trichoptera. As coletas foram feitas em riachos de 1a a 4 a ordem totalizando 33 pontos de coleta. 25 pedras de tamanho padronizado (18-20 cm de maior diâmetro) foram amostradas com auxílio de um puçá. Análises de ordenação e agrupamento não detectaram nenhuma estruturação da fauna de Trichoptera. Entre os fatores ambientais testados, os escores de integridade ambiental, características físico-químicas e localização do riacho (dentro e fora das unidades de conservação) não foram significativos para explicar a distribuição faunística, enquanto vazão e distância geográfica foram significativos, porém com baixo poder explicativo. Não houve diferença significativa entre a abundância e a riqueza (observada e padronizada) de riachos dentro e fora das unidades de conservação. A ausência de estruturação da fauna pode ter sido provocada pelos picos de chuva registrados antes e durante as coletas, o que poderia ter homogeneizado a fauna, e pelo diferentes graus de impacto antrópico encontrados nos riachos fora dos parques, os quais podem não ter sido fortes o suficiente para provocar diferenças de comunidades. Foi encontrada uma relação positiva entre a abundância relativa e a distribuição de gêneros, corroborando resultados de diversos estudos de macroecologia.