Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Gandolfo, Rafael Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-31072012-220555/
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Resumo: |
O presente trabalho testou o efeito da frequência, intensidade e tamanho da área de perturbações físicas sobre a comunidade de macroinvertebrados aquáticos, visando responder as seguintes questões: 1) a abundância, riqueza e composição dos macroinvertebrados são afetadas pelas perturbações físicas? 2) os resultados encontrados se enquadram nas predições da hipótese da perturbação intermediária (HPI) ou do modelo de equilíbrio dinâmico (MED)? Para responder estas questões manipulações experimentais do substrato (frequência, intensidade e tamanho da área de perturbação) foram realizadas e foram avaliados os seus efeitos sobre a fauna de macroinvertebrados aquáticos de um riacho de Mata Atlântica do Sudeste do Brasil. Os nossos resultados mostraram que as perturbações físicas não influenciaram a abundância e a riqueza da fauna, não se encaixando nas predições da HPI e do modelo de equilíbrio dinâmico MED. Por outro lado, a frequência afetou a composição faunística sugerindo que alguns grupos demandam um maior tempo para colonizar o substrato. Apesar de reconhecermos que alguns poucos grupos são afetados pela frequência de perturbação, a maior parte da fauna do riacho estudado deve ter uma alta mobilidade e resiliência talvez como um reflexo do alto dinamismo deste riacho, no qual é possível observar que o substrato se move em maior ou menor grau dependendo das intensidades das chuvas. Os nossos resultados sugerem que as perturbações experimentais criaram manchas desocupadas, as quais foram rapidamente ocupadas pela maior parte da fauna de macroinvertebrados aquáticos. Portanto, a capacidade de colonização dos diferentes táxons e a redistribuição entre manchas ocupadas e desocupadas devem ter um papel fundamental na dinâmica da fauna do riacho estudado. |