Arquitetura como reflexão infinita: os projetos de Oscar Niemeyer para o auditório do parque Ibirapuera

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Vitorino, Bruno Bonesso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-04122023-114319/
Resumo: Esta pesquisa versa sobre a metodologia projetual de Oscar Niemeyer para a criação de projetos de auditórios. Para tanto, toma como base os desenhos desenvolvidos para o auditório do parque Ibirapuera em São Paulo. Cinquenta anos e diversas propostas separam o desenho inicial do edifício construído. Para o referido ensaio, são apresentadas as principais regras inerentes à arquitetura de auditórios. Construiu-se também uma linha do tempo com os projetos deste tema desenvolvidos pelo arquiteto. A contextualização do assunto é feita por meio de uma cronologia do parque que culmina no projeto construído de Oscar Niemeyer. A análise das proposições do carioca para o parque serve de apoio para uma avaliação de diversos projetos do arquiteto, que por sua vez sustentam os estudos dos auditórios desenhados para o Ibirapuera. A leitura dessa série de projetos visa demonstrar que Oscar Niemeyer considerava o auditório um dos itens mais nobres do programa de necessidades, portanto, destacava-o através da proposição formal e do posicionamento relativo aos outros edifícios do entorno. O estudo dos edifícios propostos para o Ibirapuera é um recorte da produção de Oscar Niemeyer que indica a tese de que o principal objetivo do arquiteto, ao desenhar auditórios, era o de se distanciar de um projeto funcionalista, do aforismo: a forma reflete a função. Desta forma o autor promove o distanciamento do desenho cada um dos ambientes necessários a um auditório, ou seja, o trinômio foyer, plateia e palco. Ainda que, por vezes, se torne muito difícil dentro de um repertório formal delimitado.