Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Cesar Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-16072019-183929/
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Resumo: |
O islamismo encontra-se nas terras brasileiras desde o seu período colonial, com a vinda dos africanos que foram trazidos como escravos para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar e com os imigrantes sírios e libaneses que aqui chegaram ao final do século XIX. Mas foi a partir do 11 de setembro de 2001, com os ataques terroristas às Torres Gêmeas dos EUA, que ele recebeu maior projeção por intermédio dos meios de comunicação de massa, o qual tomou o todo (islamismo) pela parte (terroristas). Esta pesquisa identificou, analisou e descreveu os processos sociais utilizados pelo islamismo brasileiro na (re)construção da imagem midiática que lhe foi atribuída a partir do onze de setembro. Para tanto ela serviu-se da pesquisa qualitativa com entrevistas com nascidos muçulmanos (ANEXO A) e revertidos (ANEXO B) de orientação sunita e xiita. O trabalho de campo foi realizado na Mesquita de São Bernardo do Campo, Mesquita do Pari, CDIAL e FAMBRAS, além de visitas realizadas nas 24ª e 25ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo. Os dados foram analisados pelo viés das teorias de comunicação da escola funcionalista: Paul Lazarsfeld e Robert Merton. Apresentando como função dos meios de comunicação: a atribuição de status, o reforço das normas sociais e a disfunção narcotizante. Além destes autores fizeram parte da nossa pesquisa muitos outros como Gabriel Cohn, Arjun Appadurai, Enzo Pace e Paulo Pinto. Como resultados percebemos que os muçulmanos, as mesquitas e as instituições islâmicas no Brasil, tem engendrado esforços para associar o islamismo à noção de paz. |