Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Camila Motta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59142/tde-04102018-102255/
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Resumo: |
Pesquisar sexualidade na religião é uma tarefa complexa. Por mais que exista uma tentativa de afastar a religião do debate sobre a sexualidade, é fato que há um importante entrelaçamento entre essas duas categorias. Em todas as sociedades definem-se as normas sexuais e delineiam-se quais seriam as transgressões, sendo a religião uma das instâncias de sua regulação. No caso do Islã, por estabelecer um código de conduta a ser seguido em todas as esferas da vida dos muçulmanos e das muçulmanas, inclusive no que diz respeito à vivência da sexualidade, sexo e prazer apresentam algumas especificidades. Para entender quais são as práticas, vivências e sentidos atribuídos à sexualidade neste campo, é preciso antes considerar as prescrições do que é lícito (halal) e ilícito (haram) de acordo com a religião, em seus próprios termos. A partir do diálogo com dez mulheres muçulmanas brasileiras revertidas e da inserção e circulação da pesquisadora em campo islâmico, serão tecidas reflexões sobre a concepção islâmica da sexualidade e suas implicações para o exercício da sexualidade feminina. A análise dos dados está apoiada nos referenciais teóricos advindos tanto da psicanálise como da antropologia. O trabalho apresenta que, apesar das prescrições existentes mesmo dentro da licitude do casamento, a prática sexual no Islã extrapola a finalidade reprodutiva: há um incentivo aos prazeres, colocando a satisfação sexual como um direito de ambos os cônjuges. Por um lado, torna-se crucial relativizar o clichê da mulher muçulmana sexualmente reprimida: diferentemente do que se pensa no senso comum, o sexo do ponto de vista islâmico não é tabu. Por outro lado, é preciso assumir que a sexualidade é uma arena em que o desejo convive e disputa com prazeres e perigos; facilidades e resistências; saberes e poderes |