Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Hayashi, Ana Paula Tanaka |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-06122019-110243/
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Resumo: |
Introdução: A síndrome da fragilidade em idosos tem sido associada com o processo sarcopênico. Estudos agudos têm indicado que o emprego de exercício de força associado à suplementação de proteínas e aminoácidos, com destaque a leucina, parece ser uma promissora estratégia para atenuar a redução da massa muscular em idosos. Entretanto, aumentos de síntese proteica muscular agudamente não necessariamente se refletem em ganhos hipertróficos em longo prazo. Objetivo: Investigar os possíveis efeitos crônicos do treinamento de força associado à suplementação de leucina nas adaptações musculares e funcionais de idosos com pré-fragilidade e fragilidade. Métodos: Quarenta e quatro idosos com pré fragilidade e fragilidade foram submetidos a um programa de treinamento de força duas vezes por semana e suplementados com 7,5g de leucina ou placebo (divididos em três doses diárias) durante 16 semanas. Foram realizadas avaliações de massa muscular, funcionalidade, exames laboratoriais, consumo alimentar e qualidade de vida antes e após a intervenção. Resultados: Houve efeito do treinamento nos parâmetros de força dinâmica máxima (1-RM) no leg press (p < 0,0001; diferença estimada: 14,28; IC95% 11,23 a 17,33 kg), 1-RM no supino (p < 0,0001; diferença estimada: 4,53; IC95% 3,27 a 5,78 kg), pico de torque isométrico (p=0,0005; diferença estimada: 61,21; IC95% 28,50 a 93,62 N·m), timed-up-and-go test (p=0,0156; diferença estimada: 0,14; IC95% 0,03 a 0,26 s), timed-stands test (p < 0,0001; diferença estimada: 1,37; IC95% 1,04 a 1,70 rep), massa magra apendicular (p=0,0078; diferença estimada: 0,36; IC95% 0,10 a 0,63 kg) e a AST do músculo vasto lateral (p=0,0002; diferença estimada: 0,56; IC95% 0,29 a 0,84 cm2). Contudo, a suplementação de leucina não alterou a resposta adaptativa ao treinamento. Conclusão: O treinamento de força, mas não a suplementação de leucina, pode promover aumento da função e massa muscular de idosos com pré fragilidade e fragilidade |