Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mauriely Paiva de Alcântara e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-22052024-150439/
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Resumo: |
Introdução: A Velocidade da Marcha é considerada importante medida para a avaliação da funcionalidade em mulheres idosas, podendo indicar o aumento de incapacidades, dependência, além do aumento de hospitalizações, quedas e morte. A fragilidade e a sarcopenia são condições interligadas e relacionadas ao envelhecimento, afetam a saúde e a funcionalidade de mulheres idosas. Objetivo: Analisar a relação da fragilidade e sarcopenia com a velocidade da marcha de mulheres idosas. Material e Método: Estudo analítico, observacional e transversal, realizado em uma Unidade Básica Distrital de Saúde de um município paulista. Os critérios de inclusão: sexo feminino, ter 60 anos ou mais e residir em domicílios do município de Ribeirão Preto. Como variável dependente do estudo: velocidade de marcha, as variáveis independentes foram: idade, escolaridade, aposentada, estado civil, número de filhos, renda familiar, mora sozinha, fragilidade, número total de doenças e sarcopenia. A análise dos dados para as variáveis qualitativas (medidas de frequência absoluta e relativa); e para as variáveis quantitativas (média, mediana, mínimo e máximo, amplitude e desvio-padrão). Para a análise bivariada foi realizado o teste t Student e correlações de Pearson. Foi realizada a regressão linear múltipla. Aprovado no Comite de Ética. Resultados: A amostra foi constituída por 193 mulheres idosas. A média da velocidade da marcha foi de 0,316 m/s e da fragilidade foi de 4,82. Os sinais sugestivos de sarcopenia foram identificados em 15,5% (n=30) participantes. Foi identificada uma correlação fraca e negativa para o número total de doenças, correlação negativa e moderada para a idade, e negativa e forte para fragilidade, além disso, renda e escolaridade apresentaram uma correlação positiva. A análise de regressão demostrou que idade (p=<0,001), renda familiar (p=0,02), morar sozinha (p=0,05), fragilidade (p=0,01) e sugestivo de sarcopenia (p=<0,001) influenciaram na velocidade da marcha das participantes. Conclusão: Foi possível evidenciar que a fragilidade e a sarcopenia possuem relação negativa sobre a Velocidade de Marcha de mulheres idosas, o que pode indicar repercussões desfavoráveis à saúde dessas mulheres. |