Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Dunker, Christian Ingo Lenz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-31052012-163920/
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Resumo: |
Abordou-se o tema da psicose na criança a partir da teoria psicanalítica de Freud e de seu prolongamento em Lacan. Aspectos metodológicos do uso de descrições clínicas e seu fundamento numa dada concepção de linguagem foram tratados de forma a circunscrever o tempo como condição básica da construção clínica. Propõe-se uma perspectiva de leitura para algumas frações da metapsicologia das psicoses que visa tornar compatível a idéia de tempo como condição descritiva com a idéia da linguagem como modelo do aparelho psíquico. Denominamos tal perspectiva de multiestratificação linguística do psiquismo. Nela, procura-se ampliar a concepção de linguagem inicialmente suposta por Lacan (o estruturalismo saussureano), de modo a acolher algumas teses da filosofia da linguagem bem como valorizar a vertente da linguística da enunciação. O exame de alguns fragmentos descritivos, tendo em vista tal modelo, mostrou que a criança psicótica, entre 7 e 12 anos, mostra grande instabilidade em sustentar simultaneidades de significação. A brincadeira turbulenta foi usada como contexto exemplificador neste caso. A agressividade desta criança pode ser considerada em função da desarticulação da temporalidade. As relações entre satisfação, prazer e gozo encontramse alteradas em relação a neurose, o que se poderia constatar pela irreversibilidade das montagens pulsionais. Na esfera da fala e do ato de linguagem, o plano do significante, da proposição (frase) e da enunciação não se articulam em formações intermediárias. Sugere-se a valorização da prosódia, do ritmo e da temporalidade da enunciação como caminhos de eventual interesse terapêutico |