Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pinto Netto, Henrique de Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-11022020-152208/
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Resumo: |
As fraturas intra-articulares da extremidade distal do rádio, além de muito frequentes, são consideradas de elevada complexidade, em especial, as com desvio, em razão do tamanho reduzido dos fragmentos. Devido à complexidade dessas fraturas e à falta de consenso para o tratamento, é de extrema importância a realização de mais trabalhos para melhor compreensão e planejamento cirúrgico. Nos últimos 10 anos, a placa volar bloqueada tem sido o método de escolha para o tratamento dessas fraturas. Quando na extremidade distal do rádio, canto volar ulnar, a placa bloqueada não é capaz de fixar essas fraturas, assim, novas formas de tratamento vem sendo avaliadas e estudadas. Os objetivos desta pesquisa foram: avaliar as fraturas do canto volar ulnar da extremidade distal do rádio, em um banco de dados; avaliar quatro sistemas de fixação, analisar e comparar as propriedades mecânicas da placa gancho com outros três sistemas de osteossíntese, por meio de ensaios mecânicos de cisalhamento até o momento de falha e realizar simulações utilizando o método de elementos finitos. Para o estudo da prevalência foram analisados retrospectivamente as tomografias computadorizadas de punho realizadas no período de janeiro de 2013 a junho de 2018, na Rede de Diagnóstico das Américas Sociedade Anônima (DASA) - Rio de Janeiro. Foram avaliados 1.141 tomografias de punho, das quais 235 com fraturas da extremidade distal do rádio, sendo 128 intra-articulares e, destas, 14 fraturas do canto volar ulnar. No Laboratório de Bioengenharia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), foram realizados os ensaios mecânicos de cisalhamento para determinar as propriedades mecânicas de quatro sistemas diferentes de osteossíntese, utilizando rádios Sawbone? (modelo 1027). As medidas do fragmento do canto volar ulnar foram padronizados em 15 mm de comprimento, com largura de 17 mm e altura de 7 mm medindo da faceta anterior do semilunar da extremidade distal do rádio. Para a osteossíntese, foram empregadas 14 placas de 2.0 mm, Medartis?, com 5 orifícios (placa volar modificada com gancho, que será chamado de placa gancho e de suporte). Além disso, foram utilizados parafusos corticais 2,3 mm, Medartis?, para fixação do fragmento ósseo do canto volar ulnar, de modo horizontal e vertical. As propriedades mecânicas avaliadas foram força máxima e rigidez relativa. Os sistemas de osteossíntese com placa gancho apresentaram medidas de força máxima e rigidez relativa superiores aos demais sistemas e foram consideradas estatisticamente significativos. A análise pelo método de elementos finitos, os sistemas que utilizaram placas (gancho e suporte) foram validados pelo ensaio mecânico. O estudo mostra baixa prevalência e uma tendência a apresentação bimodal da fratura da extremidade distal do rádio, canto volar ulnar. As propriedades mecânicas do modelo utilizando a placa gancho modificada foram maiores entre os 4 modelos de fixação. Com as simulações realizadas com método de elementos finitos foi possível avaliar o comportamento mecânico separadamente: rádio, fragmento, placa e parafusos. Detalhes importantes que no ensaio mecânico não é capaz de avaliar. |