Avaliação da estabilidade da fixação das fraturas da extremidade distal do rádio com cominuição dorsal utilizando diferentes modelos de placas bloqueadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Shimaoka, Filipe Jun
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-08082022-110710/
Resumo: As fraturas da extremidade distal do rádio estão entre as mais frequentes, o que estimula a constante busca pelo desenvolvimento de melhores implantes e novas técnicas cirúrgicas. O tratamento cirúrgico vem se tornando cada vez mais utilizado desde o desenvolvimento das placas volares bloqueadas, mas com o aprimoramento dos implantes e das técnicas cirúrgicas a placa dorsal bloqueada tem seu uso aumentado nos últimos anos. O objetivo deste trabalho foi avaliar qual placa proporciona maior estabilidade no tratamento cirúrgico das fraturas instáveis da extremidade distal do rádio com cominuição dorsal, se a placa volar bloqueada ou a placa dorsal bloqueada. Para realizar esta pesquisa foram utilizados 20 modelos de osso sintético, validado para ensaios mecânicos, estes foram cortados e preparados para simular uma fratura com falha dorsal da extremidade distal do rádio, para isso foi utilizado, guias de corte impresso em 3D para confecção da falha padronizada nos 20 modelos, divididos em 4 grupos, dois fixados com placa volar bloqueada e dois fixados com placa dorsal bloqueada. Foram utilizados guias impressos em 3D para perfuração dos ossos e fixação das placas para manter a padronização nos ensaios mecânicos. Foram realizados dois ensaios estáticos de compressão axial intercalado por uma ciclagem com 1000 ciclos a 1Hz, finalizando com um ensaio até a falência do sistema de fixação com a velocidade máxima de compressão axial da máquina universal de ensaios para simular uma queda. Foram avaliados os comportamentos mecânicos, utilizando o método dos elementos finitos por meio das tensões e deslocamentos gerados nos ossos, placas e parafusos utilizados nos sistemas de fixação. Os modelos para ensaio pelo método dos elementos finitos foram validados com os ensaios mecânicos. Os resultados não confirmaram nossa hipótese de que as placas dorsais apresentariam maior resistência de fixação para as fraturas com falha dorsal, mas confirmaram que tanto a placa volar bloqueada quanto a placa dorsal bloqueada são bons métodos de fixação das fraturas da extremidade distal do rádio.