Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pinto Netto, Henrique de Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-17042018-152558/
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Resumo: |
Avaliar as propriedades mecânicas em dois sistemas de osteossíntese com o emprego de placa volar de rádio distal, alterando-se o tipo de parafuso utilizado quais sejam: bloqueados ou corticais, na fileira distal da placa bem como a colocação ou não de enxerto ósseo em modelos ósseos Sawbone(TM). Trata-se de um estudo experimental de fraturas do rádio distal extra articular, consideradas instáveis, com dois fragmentos e com uma cunha dorsal de 11 mm (classificação AO 23 A3) e também com modelo de osteotomia de cunha aberta, frequentemente empregado por cirurgiões ortopédicos, na prática clínica. Foram usados 10 (dez) ossos rádios Sawbone(TM) esquerdos (Código: 3407), validados para estudo biomecânico, os quais foram divididos em dois grupos de cinco ossos cada. Os grupos foram submetidos a dois sistemas de osteossíntese: sistema de fixação 1, placa volar de ângulo variável esquerda VA-LCP, dupla coluna, seis/três furos, com quatro parafusos bloqueados distais, dois parafusos bloqueados proximais e mais um parafuso cortical proximal e o sistema de fixação 2, utilizou a mesma placa volar de rádio, porém apenas trocou na fileira distal os quatros parafusos corticais. Os modelos foram submetidos a testes mecânicos de flexão dorsal de 30 N e compressão axial de 250 N para avaliar a deflexão e a rigidez dos sistemas, alternando a colocação do enxerto ósseo. A seguir, houve o ensaio de carregamento cíclico de compressão de 250 N por 1000 HZ, simulando-se um pós-operatório de 6 semanas. Na segunda parte do estudo, foram realizados os mesmos testes de compressão axial e flexão dorsal, usando as mesmas forças de carregamento empregadas na primeira fase dos ensaios mecânicos, para avaliar as possíveis alterações na deflexão e rigidez. Para se comparar as medidas aferidas entre os testes de flexão dorsal e compressão axial antes e depois do carregamento cíclico foi empregado o teste de U de Mann-Whitney, considerando-se um nível de significância de 5%. Ao analisar os resultados obtidos, o sistema de fixação com parafuso cortical com enxerto (CC) se mostrou mais rigído, tanto na deflexão quanto na compressão ao ser comparado com os demais sistemas de fixação, principalmente com o bloqueado sem enxerto (BS). Quanto a relevância clínica do estudo placas volar de rádio distal são comumente usadas nos tratamentos das fraturas do rádio distal, porém a configuração ideal dos parafusos distais não foi determinada. O sistema de fixação com quatro parafusos corticais com enxerto ósseo do ponto de vista biomecânico in vitro, os resultados se mostraram bastante confiáveis como uma proposta de tratamento. |