Uso de implantes de PLA confeccionados em impressora 3D utilizando modelo de fratura instável da extremidade distal do rádio com placa de fragmento específico dorso-ulnar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Matiotti Neto, Mario
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-25092024-102148/
Resumo: Introdução: As fraturas do terço distal do rádio representam 3 % de todas as lesões do membro superior. Diversos métodos para tratamento e fixação destes já foram descritos. Dentre os métodos cirúrgicos, existe a possibilidade de fixação da fratura por via volar ou dorsal. Após o surgimento de implantes de perfil baixo, e da teoria dos 5 fragmentos críticos de Medoff, houve um aumento significativo nos estudos biomecânicos utilizando placas de fragmento específico. Objetivo: Este estudo visa testar e comparar a estabilidade de fraturas criadas na face dorsal medial do terço distal do rádio fixadas por via dorsal com dois modelos diferentes de implantes, placas de fragmento específico e placas PLA (poly lactic acid), utilizando ensaios biomecânicos. Métodos: utilizados dez modelos de rádios confeccionados em material sintético para simular o padrão de fratura estudado. Em seguida, divididos em dois grupos, 5 destes modelos serão fixados com placas dorsais de PLA e 5 por placas dorsais bloqueadas. Todos os modelos foram testados mecanicamente em compressão axial destrutiva para análise mecânica. Resultados: A análise comparativa das variáveis estudadas nos diferentes modelos de placas dorsais através do teste T de Student demonstrou diferença estatisticamente significativa entre as placas de modelos dorsais, em favor das placas de titânio (p<0,01). Discussão: Apesar da diferença estatística significativa, ambos os modelos apresentaram módulos de elasticidade superiores a 250 N, carga fisiológica do terço distal do rádio durante movimento de flexão de dedos. Portanto, mesmo demonstrando uma superioridade biomecânica das placas de titânio, ainda não foi possível demonstrar uma superioridade clínica entre os modelos.